Ante à fonte da velha Praça correm tristes minhas mágoas d'olhos doces com tal graça correm livres suas águas.
Águas velhas, velhas águas que escorrem minhas culpas, fonte velha, velha fonte que palpitas, que soluças.
Que soluças um penar no bater das tuas águas são os gritos de vaidade que sepultam tuas ruas.
E aqui estamos na penumbra cada um com suas águas eu choro por um Amor ela chora velhas mágoas.
RICARDO LOURO
(numa das tantas madrugadas poéticas que me invadem os sentidos e das quais minh'Alma não consegue fugir, a fonte da Praça do Geraldo acompanha-me muita vezes nesse triste penar...)
Ola viva! É sempre muito bom receber os seus comentarios, eles envolvem-me em muita alegria. Água é vida, concordo consigo, é a matriz da Vida, ela é aquela que um dia o Sol penetrou e da qual tudo nasceu às mãos de uma ordem Eterna, Sagrada, Divina... A Água é Deus! É aquilo que em nós guarda e resguarda as nossas memórias, o nosso Sentir mais profundo, mais longinquo e que muitas vezes é doloroso... Obrigado, muito obrigado por em tantos momentos estar desse lado... Um grande abraço!
Re: Évora, velhas mágoas!
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