Corre pelos corredores da ventura
Salta barreiras e vãos
Eleva ao alto as mãos
Só assim serás tu
Não temas apresentar-te nu
Na simplicidade a sorte
De saber viver
Vai, empurra o cansaço
Desfaz-te de embaraço
Encara o dia de frente
Deixa lá o ser diferente
Na diferença a vitória
Corre, sente o vento na cara
Nos ombros sente a leveza
Atreve-te, faz guerra à tristeza
Finalmente dormirás descansado
O dia ao olhar-te denotará um fardo tombado
Aos teus pés tombou a morte e a sorte revive por fim
No passo que deste em frente
As desilusões pereceram o teu quinhão se achegou
Agora estás pronto, faz-te à vida que por fim vislumbrou
Em ti a vontade de perderes as penas
As penas com que te olhas
Repara o sol nasceu apesar da trovoada
Assim pode ser a jornada, basta que a vontade
Nunca seja saciada.
Antónia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...