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Beija-flor

 
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Beija-flor

De manhã, um beija-flor alvissareiro
Que voa e paira sobre o meu jardim
Beija sempre flores no meu canteiro
E vai se embora sem ligar para mim

Esta ave é tão leve que paira no ar
Com suas penas lindas e furta-cores
O mel das flores quer sempre sugar
E leva este nome por beijar as flores

Só se chover muito é que não vem
E no seu lugar não manda ninguém
O seu trabalho eu vejo como criança

Enquanto contemplo esta avezinha
Sei que a natureza não está sozinha
E isto ainda vem me trazer esperança.

jmd/Maringá, 28.10.11



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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