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Tarde

 
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De mãos vazias, Senhor, estou aqui
E não sei aonde ir…
Vêm de longe o eco dos meus sonhos
Sonhos mortos de Dor
E não sei aonde ir…
Cobardes somos, Senhor,
Porque pensamos
Nas horas mais ditosas
Que a Dor é leve e podemos vivê-la…
Mas se ela vem, Senhor,
Vêm de longe o eco doutros sonhos
Sonhos mortos de Dor
E somos uns mendigos
Vestidos de amargura ao recebê-los…


Aqui estou, Senhor, de mãos vazias
E não sei aonde ir…
E recuso ficar…
Quem me dera partir e não voltar!

Maria Helena Amaro
In, «Maria Mãe», 1973.


http://mariahelenaamaro.blogspot.com/2012/03/tarde.html
 
Autor
amacsequeira
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/03/2012 10:40  Atualizado: 07/03/2012 10:40
 Re: Tarde
Um maravilhosos póema resante

Martisns