Na urgência de palavras belas
Nos sonhos que não são meus
Cantarolei algumas cantilenas
Ao recordar os olhos teus
Cor de mel
Chamamento ou curiosidade
Que vasculha a noite
Olhar feliz, eterno aprendiz
No seio da cidade
Velha e cansada
A cidade
Idêntica á alma
Que trago comigo
Hoje
Preciso de abrigo
Um poema inventado
Num sorriso rasgado
Um sentir carinhoso
Preciso
De um carme
Palavras de mel
Afastem o fel
Dias cansativos
Hoje
Não me reconheço
Entrou a nostalgia
Eu esvaeço.
Cor de mel
Que vejo não sei
Desafio, talvez
Abstracto, imprevisto
Cor de mel
Poema inesperado
Olhar prolongado
De um tempo advir.
Antónia Ruivo
http://escritarubra.blogspot.pt/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...