[Finalmente]

talvez cantem algures algumas sereias desapaixonadamente,
e os olhares fixam outros olhares mais perto,

partirei, sim, partirei
com a primeira maré do amanhecer.

e como o partir que por vezes é o mais fácil sempre será o mais difícil de tudo, mesmo que o navegar por mares nunca dantes navegados inspire a vida, ou apenas inspire.

Poeta Amigo, agradeço-te o olhar, o comentário, as palavras, os parabéns. Obrigado Poeta.

Abraço-te

que o silêncio seja buraco negro no meio de nenhures
onde a luz é um fio de linho sem cor.

e como essa noticia me custou a dar, Bernardo dizia “À vontade, copiem os meus discos. Pirateiem a minha música à vontade, mas oiçam-na. Eu prefiro que o façam, mas que oiçam, que tentem compreender, gostar, partilhar.”

ficou o silêncio, sim. Obrigado Poeta.

Abraço-te

Renasçam novamente as orquideas, os cravos vermelhos,
e que as pétalas sejam doces como o mel,

os pássaros que encontrem poisos nas árvores perfumadas

mas a paixão renasce a cada instante, como as flores se querem frescas, em cor, e num instante tudo se modifica, até a noite parece dia.

Poetisa agradeço-te as palavras, o comentário, o olhar, os parabéns. Obrigado.

Abraço-te

[Que seja finalmente, que seja, que se cumpra o ciclo dos ventos, das primaveras, de mim,

jamais o saberei, que o vulcão irrompa, finalmente].


que este ciclo se feche, fique por algum tempo lacrado, esquecido(?) jamais. Um dia pela madrugada regressará, em silêncio, devagar, isso sei-o.

Poetisa Fernanda, agradeço-te o olhar, as palavras, o belo. Obrigado.

Abraço-te

reina um luar enevoado, adormecem as flores nos vasos,
na terra,
talvez cantem algures algumas sereias desapaixonadamente,
e os olhares fixam outros olhares mais perto,


das cinzas renasce o novo plantio, a riqueza da terra que se renova, das cinzas renova-se parte da alma, porque a outra fica à espera que o vulcão irrompa.

Poetisa querida agradeço-te as palavras, o comentário, o olhar. Obrigado.

Abraço-te