Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Ao Poeta de sua mãe

 
Não chores por mim minha mãe, quando eu morrer,
mais que o tempo do meu corpo chegar à cova,
vai e lê estes versos a correr,
e se isso te comover, então chora!

Chora minha mãe, mas chora p'lo Poeta,
pois teu filho acabou sem Ser, qu'importa?!
Aparta estes versos de Profeta
da carne podre que desceu à Terra!

Teu filho é o Poeta, não o morto,
duas Vidas tão diferentes, tão juntas mas divergentes!
Guarda estes versos e enterra o corpo!

Atenta à magoa que sentires no Coração
e fala a toda a gente, não de mim que morri,
mas do Poeta que por mim, viverá Eternamente ...


Ricardo Louro

no Chiado
em Lisboa

Ricardo Maria Louro

 
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Ricky
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Enviado por Tópico
girassol
Publicado: 02/11/2012 17:08  Atualizado: 02/11/2012 17:08
Super Participativo
Usuário desde: 02/10/2011
Localidade: Lisboa mesmo ao lado...a levo de braço dado.
Mensagens: 194
 Re: Ao Poeta de sua mãe
Um pouco nostálgico, mas bonito...o Poeta não morre se deixar obra
para os vindouros.

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