o resto são passarinhos

Pombas!! à conta do seu apelo inicial, tive que ler tu-di-nho com muuuita atenção, não fosse alguma troca de dedos nos ladrilhos do teclado ter provocado algum erro de coreografia!!...

...mas ainda bem. Porque me foi dado ler um dos mais belos textos que ultimamente me tem sido dado ler... nada parece acaso, nem sequer o pouso dos passarinhos, no final. Ainda que eu saiba que tudo é acaso, até a vida e a morte...

Um grande abraço, porque tudo é abraço, quando se quer alcançar o mundo com as mãos (escrevendo...).

PP

para a introdução, deixo-te Drummond...

"Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar."




"imagino que não há nada entre a vida e a morte além disso mesmo, vida e morte, morte e vida, todos os dias e em todas as eras o mundo se resume nessas três palavras, vida e morte,"

todo seu texto me chamou atenção, mas separei este para te deixar estas sujestões para a terceira palavra:

vida-amor-morte
vida-ser-morte
vida-passarinho-morte

[/right]'eu só sei que sei que mais nada sei'


meu abraçaço caRIOca

O importante é essa riqueza poética que você vem derramando pelo texto afora. Uma prosa poética irretocável, no conteúdo. Eu disse conteúdo, porque conhecendo o teu "desleixo" pela forma, e a tua bronca com a gramática, pouco te importas com pontuação, etc, e tals. Mas... tcham, tcham, tcham... Eu como sua leitora contumaz e acreditando imensamente no seu potencial, penso que tens que fazer um esforço para unir forma e conteúdo. As frases, os períodos são longos. O texto, qualquer que seja tem uma respiração própria. Quem determina isso é a pontuação. Explore mais isso e verás que tenho razão. Adoro uma boa pontuação, vírgula, ponto, três pontos, colaboram com o texto, deixando-o ter seu próprio ritmo.
No mais, use filtro solar, seja feliz, pois o resto...
Bem, o resto são só...
Passarinhos!

Macarrones,

Sandra.

Nem sei dizer o que este texto me causou Caio.
Lembrei de mim quando tenho 150 pensamentos em um segundo.
Sensacoes vividas em relances, como o trailer de um movie.
Cheio de sentimentos antagonicos, diretos e certos, dirigidos
e tortos, inseguros e retos, perpendiculares e transversais.
Como fugir de uma linha certa, e refletir sobre a linha torta.
Lembrou-me uma "spiderweb".
Um pensamento cheio de espirais de fumaca.
Que entre uma teia e outra, teceu um sentimento.
Preservou-o.
Depois, deixou-o voar nas asas de um passarinho.

Abracos
~Mary~