ode aos teus seios portanto em versos bárbaros

fazes sonetos excelentes quando realmente usa seu característico lirismo como aquiao invés de ironia para debochar da forma. o conteúdo pode ser bárbaro, mas a métrica não. diria ser métrica rebelde por não se resolver em decassílabos. e a afronta de usar o formato dos ingleses... rs

como agora sou uma gaja o teu título deu cá uns arrepios... vim logo a correr.

muito bom texto. rico e vivo. a temática é do mundo mas a forma como foi tratada é do outro mundo. fino e atraente.

Um estalo de inspiração e sensibilidade que toca-me.
Um eu lírico que rende-se ao culto da beleza dos versos/seios, valorizando o conteúdo em detrimento da forma. A mesma poderia ser perfeita conseguindo versos heróicos, mas não. Nota-se que a escolha, claro, foi proposital e humildemente dita no último terceto.
Dizem que o poema belo une a beleza da forma ao conteúdo, mas a isso chamo “ditadura da beleza” . rss
Neste poema, não vejo nada excedente, ou fixo, tudo baila, tudo gira tomando a mão de uma ideia a outra. O poema é rítmico.
Anfan... sonetos, métrica, rima, não são meu estilo de leitura poética, mas não há como não render-se a uma feitura tão honesta e cuidada.

Abraço Caio.
MV

Seu poema é mesmo bárbaro! De belíssimo. Ousa cada vez mais, em terrenos erroneamente vistos como sagrados, como os sonetos. Para invadir essas terras parnasianas de versos, métrica e esteticamente perfeitos, é preciso uma poética escancarada, sem medo de ser feliz.
Arrasou!

Nem falei que é interessante...

Bj.

Os seios parecem fazer conchas para os versos.
Bárbaro é teu (amadurecimento) talento.
Beijo, vento bom e obrigada