Poemas : 

Os sentidos fluentes

 
Gosto de fazer
das minhas palavras
barquinhos de papel
sem âncora,
de os deixar a deslizar
pelos rios
em todas as águas,
ficar na janela
do meu sentimento
a ver o papel
a diluir-se
no liquido fluido
das correntes
...não corro com elas
nem atrás das correntes,
o meu prazer
é sentir
os sentidos fluentes
do barco ao encontro
do imensurável (a)mar!



Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
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AnaCoelho
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Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 25/02/2013 22:33  Atualizado: 25/02/2013 22:33
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 Re: Os sentidos fluentes
Coisa mais que linda e delicada esse poema, Ana!
Também lanço meus barquinhos de papel...Tão bom!
Bjo

Enviado por Tópico
GabrielaSal
Publicado: 25/02/2013 22:40  Atualizado: 25/02/2013 22:40
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 Re: Os sentidos fluentes
Assim é que devemos fazer. Soltar os
sentimentos e não cobrar o retorno.
Apenas deixar que eles se multipliquem,
que tenham vida própria. Com outras
sementes.
Muito bonito! Gostei imenso.

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(¸.•´ (¸.•`*´ Gabi