Pergunta
Quando faço uma pergunta
e vejo alguém titubeando
finjo que não percebi, sorrio
mudo a conversa de pronto
sei que o outro está pensando.
Olha, sei tanto como tu…
E não o quero atrapalhar.
Não somos enciclopédias.
Lá vamos ao dicionário
e fazer por encontrar.
Ás vezes até encontramos.
Mas a explicação, não satisfaz
e lá está a internet, confiamos
pronto, tecla aqui tecla acolá
numa ânsia pertinaz.
Assim vou arrumando
a bagagem no meu trem
que agora ronceiro vai
às vezes esquece. Há paragens
Outras então… Lembram bem!
Na vida quotidiana, como se vê
não há dias sem porquês
sem perguntas e respostas.
Sejamos então humildes
pessoas quotiliquês.
Vólena