Sonetos : 

Rio dos Sinos

 
Rio dos Sinos


Tal moribundo, em sofrer agonizante,
Oscilante voz em SOS, qual gemido;
Ressonância inefável d`um ser, ferido...
No silêncio da catástrofe culminante.

Triste cenário de mortandade ungida,
Extático extermínio da vida pululante,
Ecoam soluços num despertar vibrante...
Merencória perspectiva a ser corrigida.

Energias se esgotam...sôfrego lamento.
Na mansidão das águas, um desacato,
Poluição célere de crepúsculo nevoento.

Macula-se... Sentinas de morte, um fato.
Em irremissíveis mãos sem sentimento,
Salvemos o Rios dos Sinos... De imediato!!


Máximo Enio da Silva

 
Autor
Maximoeniodasilva
 
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