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Afagos dum templo, que desenhei sem ti

 
Deito-me nos umbrais das horas
dos afagos dum templo, que desenhei sem ti
vitrais pintados, dependurados em mim
reflexos espelhados desse odor a carmim


descanso na soltura das palavras
a doçura d`um suspiro entrelaçado em fonemas
a lamber-me a mente como uma pétala despida
inundando o corpo em forma de poema


e o fado geme em mim, numa ária inacabada
dum trecho subtil escrito por mãos cansadas
na vida que me abraça em cada pequenos nadas



Escrito a 23/11/13


 
Autor
Liliana Jardim
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/11/2013 22:42  Atualizado: 23/11/2013 22:42
 Re: Afagos dum templo, que desenhei sem ti
*versos introspectivos de imagética sentida.
gosto muito!
beijoka*


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/01/2014 13:23  Atualizado: 04/01/2014 13:23
 Re: Afagos dum templo, que desenhei sem ti
A soltura dessas palavras se interage na plenitude desse doce poema. Seus poema são mais que ternuras, lindos