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Morrer

 
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Morrer

Eu estou apenas acabando
acabando como um absurdo ato racional
minhas mãos tão frágeis tateiam, brando
como todos, eu sou igual

Eu procuro o que é sem importância
esta coisa que acho pura, que nunca foi
e se foi, apenas um momento, foi
no momento da singularidade humana.

Uma estranha e terrível sensação
que engana e sempre desengana,
primeiro euforia, depois decepção

Procuro Deus em cada pedra
afasto os bancos da praça
eu bebo o sangue da taça
que já secou na eternidade do meu pensamento.

E eu me desintegro, deixando partes no caminho
assim e como sempre, a cada minuto vou morrer...
aqui e sozinho.

alexandre

 
Autor
montalvan
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