Crónicas : 

Quando o galo nega que cantou, três vezes o discípulo anuncia a aurora

 
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.......... Ouvindo o cachorro latir para a lua, continuei lendo para não dormir quando o navio não veio, sabendo de antemão que só para você, a dor após ter sido experimentada por uma couraça, transcorre silenciosamente enquanto caminha até a janela mais próxima. Assim que me sentei, a única arma que havia sido disparada estava sendo esperado no deserto pelo governador deste crepúsculo da noite, diante da tristeza por mais alegria que traga. Estava lá a familiar imagem, contudo, subitamente enojado, identificou a luz pálida do coração aceso, percebendo que solidão era bonita e tinha olhos esverdeados.
..........Com outros olhos abertos, todos vacinados, coloquei o veneno no escorpião encalacrado depois que a cobrança veio uma vez que a conta já estava vencida desde o dia 23 de maio. Desconstruir textos e versos é minha única expressão, arma ingênua de uma alma um tanto confusa, mas com claros objetivos. Ah! Se todos puderem ser felizes como um dia também seremos, nossa estrada sempre continuará. Se bem que, na verdade, o galo ainda não negou três vezes e o discípulo já cantou anunciando a misteriosa aurora.




in As Palavras Desconstruídas, Filampos Kanoziro

 
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FilamposKanoziro
 
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