São chamas pardacentas que incendeiam
As almas dos levitas no Natal!
Com ternura e amor a casa incendeiam,
A esperança de mais paz mundial!
Em ceias de alegria tão vital,
Entes queridos, as boas semeiam!,
E os doces vinhos que não nos medeiam
O desejo da gula divinal!
Luzes mágicas, sonhos em presentes,
Noites, brancas, de tons tão diferentes;
Os sentimentos brilham em clarão!
Convivência em tão grande lazer…
Um postal natalício p´ra ter
A magia da noite em solidão…
António Botelho
Há muito que meus tons melódicos poéticos não se gesticulam em escrita ou sapiência mental, pois eis que o amor chegou e a poesia abafou...
Poema publicado aqui no Luso-Poemas a 27 de dezembro de 2010