As esperas
Grasnam a estanho pobre
Das ledas lágrimas …
Mesmo,
As esperas de amor …
Esperar ao relento da sorte,
Nesta cascata de vida em tempo
É desperdiçar nirvanas nas horas
É Deixar o negro colado aos pés,
Observando as estrelas montadas nos caracóis
Na maratona dos sonhos ….
Então!
Digo-te… de coração escancarado:- vai atras desse navegador de índicos bailados
Não fiques aguardando por ele …
Ele não virá nos barcos
Nem nas ondas loucas
Ele ficará à tua espera
Como a sua alma gémea …
Se não …!
Os dois ficarão tecendo saudades
Envelhecendo a pele na frescura dos beijos
Prometidos
Sem idade…
Os dois ficarão embrulhando vazios em papel de sede
Ofertando o vento dos suspiros
De um “amo-te ”
No ouvido
Sem ter sido
Real
“Acredito que o céu pode ser realidade, mas levarei flores para o pai - Erotides ”