Me deixe fazer o teu coque,
Modular os teus cabelos,
Se me permite mais um apelo,
Talvez o mais atrevido,
Quero tocar os teus pentelhos,
Ouvindo aos teus gemidos,
Dizendo que me desejas,
Mais que tudo nesta vida.
Na chegada do outono mudam as temperaturas,
O clima fica mais frio, diminuem bem as chuvas,
Mas aumentam nossas vontades,
De sairmos das clausuras, ao andarmos pelas ruas,
Vemos pessoas a vontade,
Mulheres com as pernas nuas,
Outras com roupas decotadas,
Os homens também se vestem,
Com propósitos de conquistas,
Exibem suas musculaturas,
Deixam do corpo muitas pistas,
Para dar vazão ao clima,
Que vai fazer com que as meninas,
Sintam-se mais atraídas,
E assim pessoas se juntam,
Buscando um mesmo assunto,
Com seus desejos ardentes,
Não demora e vão pra cama,
E ali dizem que se amam,
E o coito está garantido,
Depois de um certo tempo,
O conceito será revisto,
Um diz que enjoou do outro,
E que o amor pré suposto,
Foi na verdade um sinistro.
Diante da solidão da incompreensão,
Eu me atiro no mar da poesia,
Onde as ondas dos devaneios,
Me permitem surfar com pleno domínio,
Da minha prancha criativa.
Enviado por Miguel Jacó em 12/04/2016
Código do texto: T5602782
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Miguel Jacó
Re: ME DEIXE FAZER TEU COQUE .
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