Estou sempre à beira do desejo
Estou no fundo a querer
Sempre d`outra sorte beber
Porque assim contido me vejo?
Pensando bem na minha vida
Na sua passada e presente visão
Tudo o que quis,foi a sua transformação
Tudo o que fui,foi o que fiz
E pra quê agora me queixar?
Dizem todos somos aquilo que fazemos
Só colhemos aquilo que semeamos
P´lo menos foi o que sempre ouvi falar
Ficar à beira ? Não!
Não quero acreditar nessa finita ideia
Posso até não saber nadar
Mas esse rio de escolhos irei atravessar !
SEMEANO OLIVEIRA
21 DE MARÇO 2016 - Participei na Coletanea de Poesia da EDIÇOES VIEIRA DA SILVA ,intitulada "ECOS DE APOLO"