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Crença e descrença

 
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Crença e descrença

Não era bom e nem mau ser humano
Balançava entre a maldição e a prece
Parecia que no seu coração estivesse
Um juízo celeste e outro tão profano

Vivia a pobreza que ninguém merece
Às vezes ia mal trapilhos nas vielas
Noutras ia em hotéis cinco estrelas
Mantinha esperança e desinteresse

Praticava horrores e ações sublimes
Não ficava com suas ações, satisfeito
E nem se gabava de cometer crimes

Pensando no caso me vem à mente
Que nada ele levava em seu peito
Deus e o diabo estavam ausentes

jmd/Maringá 22/02/2017


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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