Silenciosa

Veja o quê uma porta com a tinta descascada não faz na mente de uma poetisa. Apreciei cada palavra, cada verso, cada estrofe. Obrigado por existir e por ser minha amiga. Admiração e muito respeito pela pessoa e pela poetisa. Mil beijos carinhosos!

Querida e talentosa Amiga, quem ficou em silêncio fui eu..
mas gostava que ouvisse o aplauso que lhe dei, poderosa
poetisa! Beijinhos e beijocas Vólena

O que faz quem vê e sente
poesia de um tudo ou nada
de uma porta velha e suja
uma história bem versada.

Silenciosa a cal esboroada
espalhada em pós de magia
encheu de amor uma cama
e o espelho estilhaçado sorria…

As frestas deixavam passar a luz
e os fios das teias de aranhas
se entrelaçaram, e coseram
coisas sérias e ideias tamanhas!

As palavras desse poema nostálgico, faz com que se visualize imagens e faz caminhos para serem percorridos por quem lê. Parece haver uma ressurreição do passado onde tantas coisas boas aconteceram, e como uma mágica a gente sente as vibrações desse lugar.

É a poesia com seu encanto a nos envolver o intelecto, mas também a emoção. Mas , não é tarefa fácil alguém escrever assim, com vida e sentimento a ponto de tocar o leitor por dentro. Somente quem possui a arte de fazê-lo. E você a tem Nininha, meus aplausos por essa habilidade linda!

Beijinhos e feliz domingo!

Espírito que se vagam, a procura de sua verdadeira essência, a alma

O enigmático entrando em ação
Do nada, e do tudo, ele é capaz
Quase nunca escolhe a ocasião
De mostrar o quanto é perspicaz!

Tentar decifrar a alma do poeta será tarefa inglória. Razão pela qual a poesia será sempre fonte de magia!

Beijos, enigmáticos...rsrsrs

Olá Nininha,

Adorei este teu poema, alusão abençoada de tantas coisas maravilhosas de um passado longíquo, por trás da cal que uma casa ainda detem no seio do mais profundo Alentejo, onde a própria identidade ainda se prende nos silêncios que o vento embala as espigas secas no fim de uma primavera quente.

Beijos, Parabéns
Eureka