| Enviado por | Tópico | 
|---|---|
| Rogério Beça | Publicado: 07/08/2017 04:36  Atualizado: 07/08/2017 04:36 | 
| Colaborador     Usuário desde: 06/11/2007 Localidade:  Mensagens: 2241 |  Re: Cana Caiana Um poema cheio de cores. Não cheguei a sentir a doçura apesar do açucar. Baralhou-me o verde às tantas, mas com aliterações encantas. Além de abordares poeticamente uma questão tão universal como a descriminação com base na cor. A retrospectiva histórica faz-se sentir. Coitadas das canas! Poema também cândido. Sério. Alguém tem de adoçar a vida. Abraço irmão | 
| 
 | 
| Enviado por | Tópico | 
|---|---|
| Upanhaca | Publicado: 07/08/2017 07:25  Atualizado: 07/08/2017 07:25 | 
|     Usuário desde: 21/01/2015 Localidade: Lisboa/loures  Mensagens: 8825 |  Re: Cana Caiana Bela ceifada aqui descrita, aludindo a mão que da terra extrai o adoçante (cana) de todas as amarguras: adoça café amargo, adoça coração dos homens nas tascas quando lhes aquece a alma com seu ardor. Abraço! upanhaca | 
| 
 | 
| Enviado por | Tópico | 
|---|---|
| Keithrichards | Publicado: 07/08/2017 10:49  Atualizado: 07/08/2017 10:49 | 
| Membro de honra     Usuário desde: 17/03/2014 Localidade:  Mensagens: 2763 |  Re: Cana Caiana Mãos que nem conhecemos extraem o açúcar que adoça o café do mundo, tudo tem seu valor, a cana verde, branca pronta para ceder seu açúcar as mãos que as cortam, o poeta que narra, canta o valor dessa trajetória!  Poema muito bem construído, como sempre amigo! grande abraço! | 
| 
 | 
| Enviado por | Tópico | 
|---|---|
| atizviegas68 | Publicado: 07/08/2017 23:59  Atualizado: 08/08/2017 00:01 | 
|     Usuário desde: 09/08/2014 Localidade: Açores Mensagens: 1587 |  Re: Cana Caiana Tema actual. Duro. Brutal. Na contemporaniedade dissimulado. O que a poesia canta na sua essência é a denúncia. Quando a cor é um lugar de existir, ou quando ter os pés a ocupar algum espaço que vale milhões!? ( como se escorraça!?) Se houver cor, associa-se a desvio social. Se houver assistência social, desvia-se para outro lado. Um poema que "acorda" o que se fez do doce em amargo. Um abraço. Boa escolha do tema e bem trabalhado poema. Um abraço da branca que sente como preta | 
| 
 | 
| 
 |