Sonetos : 

RIOS DE FOGO

 
RIOS DE FOGO

Faceiros, partilhamos balbucios
buscando sintonia e completude.
Os pensamentos lépidos, vadios
consentem que o desejo se desnude.

Sem fôlego, de fogo somos rios.
Declarações repletas de inquietude
ouvidos balsamizam e arrepios
dos corpos tomam posse, há lassitude.

À mesa dos prazeres, cobiçosos,
servidos de banquetes suntuosos,
apreciamos tudo sem recato.

A luz do riso frouxo é tingidura
da noite especial que nos pendura
nas almas, meu amor, lindo retrato.


Jerson Brito

 
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jersonbrito
 
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