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À porta do olhar

 
As horas avançam no reverso do poema
saltitam silabas envergonhadas, em dilema
e as letras vacilam, em dedos enclausurados

Penduram-se os lábios na boca cerrada
comendo beijos em limbos apressados
dum rosto ausente … e olhar quente

Calam-se as frases no palato adormecido
em vão os fonemas morrem, feridos
num vale profundo, à porta do olhar
....transvertidos

Escrito 20/06/18
 
Autor
Liliana Jardim
 
Texto
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/08/2018 12:07  Atualizado: 16/08/2018 12:07
 Re: À porta do olhar
Bom dia. Fascinante sua lira. Parabéns