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Mãos vazias

 
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Mãos vazias

Eu me perdi ao meio destes castelos
Por não conhecer as suas grandezas
Agora acho que não tenho certezas
Que sejam como outrora tão belos

Perdi todas as lutas que enfrentei
E fui subjugado por seres menores
Vivi alguns tempos bem melhores
Pergunto, onde será que eu falhei

Eu perdi o meu anel e a minha taça
Caí do meu corcel e fiquei sem graça
Já não possuo quaisquer pedrarias

Não cheguei ao topo da montanha
Não sei explicar essa coisa estranha
Desolado, olho minhas mãos vazias.

jmd/Maringá, 18.10.18



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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