Poemas : 

Pragas do Purgatório

 
Que se lhe abram todas as velhas chagas
E o sangue lhe verta do infeliz olhar
Enquanto as suas mãos se fecham
Como as flores que murcham
E assim, doces, morrem par a par
Na hora de todas as pragas

Que as armas se troquem por cantores
E as vozes lhes derretam a vontade
Enquanto uns escassos sorrisos
Se atreverem a moldar juízos
De ditadores sem piedade
Na hora de todos os horrores

Que cada tiro seja um beijo amigo
E os corpos se entrelacem entre si
Enquanto as palavras se apuram
Com significados que perduram
No tempo, em mim e em ti
Nas horas de nenhum perigo


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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