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A DIFERENÇA ÀS DIFERENÇAS

 



E é assim a vida: ora concordando ora não.

O importante é que cada um tenha as suas ideias formadas,
sendo flexível o bastante, para ouvir a outra parte, interessada.

Os ideais são o que de mais profundo há em cada um de nós,
e também os mais difíceis de mexer, porque neles mora
toda uma vida, de avanços e de recuos, até que eles se desenvolvam,
dentro de nós.

Os ideais podem nascer como algo natural, uma paixão à primeira
vista, mas, mais do que isso, são fonte de um processo organizativo,
de nosso pensamento.

Parte daí o amor e a entrega, ante as idealizadas ideias,
fruto de aprendizagem, de muita leitura, de acção ante o “movimento”,
perante as massas.

É fácil pregar ideologias, qualquer bom demagogo o faz,
difícil é, trazer para as ruas e para o povo, aquilo que se diz,
entre quatro paredes, concretizando, em acções,
a vontade de uma sociedade.

Assim quanto mais fortes forem nossas ideologias, firmando
o pensamento que as catapultou, mas difícil será, que nos deixemos
enganar – e ébrios jamais caminharemos, à vontade de um ditador.

Não queremos uma Pax Romana, mas a idealizada Paz sem fronteiras,
respeitando a diversidade de cada um.

Poderemos não concordar, mas nunca invadir o espaço do outro,
todos temos o dever de saber ser diplomatas.

Jorge Humberto
05/05/08





 
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jorgehumberto
 
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