CARRO DE BOIS

Bom dia Ricardo.
Gostei muito do seu soneto, muito bem estruturado.
Me fez lembrar das minhas temporadas no campo.
Que tempo bom...
Obrigada por me proporcionar essa lembrança.

Há qualquer coisa de "pôr a carroça à frente dos bois" com que me identifico.
Daí até a, imageticamente o teu poema, me deixar uma marca sorridente.
Porque geralmente sou precipitado, e mais do que gostaria, impulsivo, sou dos que põe a carroça com tracção atrás.
Como em alguns carros. Raridades.
O carro à frente dos bois deve afectar a visão dos mesmos. Deve-lhes dar algum medo.
Cabe ao tipo de chicote ver onde dá a estrada.

Fora este aparte, o teu poema está carregado de nostalgia. Um bocado bucólico.
Quem tem raízes no campo, sabe duma certa genuinidade, e franqueza, que dá saudades.

Gostei sobretudo da segunda quadra.
"...só se fez escrava..." é um eufemismo?!

Obrigado pela leitura que me fez lembrar da santa terrinha...