Como
Eu
Não sei
Do outro
Penso
Não saber
Como pode
O normal
Machucar
Será que sabemos mesmo nos comunicar?
Um estranho
Com brutalidade
Silenciou minha voz
Doeu
Como rosa desmaiada
Ao chão pedindo água
Ainda agora
Não sei levantar
Não vejo como mudar
Ainda que do céu chova
O calor é interno
Cauterizou meu sonhar
E eu que era um perfume bom
Raios de sol nos olhos
Tinha calor ao abraçar
A brutalidade
Deixou-me sem respostas
Agora eu tenho medo
Sinto-me como um rato
Mas na sua inutilidade
Sabe bem ele que sou leão
( chateada e com voz exaltada naquele dia eu disse que ninguém tinha direito de indiretamente tirar a liberdade do outro falar, mesmo que seja besteira. )
Maria Gabriela
A alma é tingida com a cor de seus pensamentos. (Marco Aurélio, meditação)
Re: Covardia
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Re: Covardia / Egéria
