Ela parece vir do pó
Colorida feito purpurina
Ao olhar ela tão
Leve, transparente, graciosa
Deixa qualquer com charme
O formato de suas asas
Dois corações
Que vive a se encontrar
Namorando a beleza
Ao voar levanta e abaixa
Tudo tão sereno
Um bailado que enfeitiça
Tudo paralisa
Nada que movimenta importa
Como um lindo retrato
Descanso para a visão
Suspiro para o coração
Nada parece importar
Nem um leão lhe assustaria
A sua fragilidade
Ao longe se observa ela
Para decidir ali ficar
Delicada tem todo meu cuidado
Borboleta que aquarela
Maria Gabriela
A alma é tingida com a cor de seus pensamentos. (Marco Aurélio, meditação)