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DESCONCERTO

 
Tags:  guerra    mão    soldado  
 

Encontrei o meu próprio desconcerto,
Nos caminhos de nuvens, pelas urzes,
Onde rios me correm como luzes
E sombras não são mais que desacerto...

Se às vezes expludo nos obuses.
É dos olhos a guerra que conserto,
É da alma, o esgar, ao que é desperto,
Como tiros de poemas-arcabuzes!

No horizonte que vejo tantas linhas,
Onde os sóis e as luas, coisas minhas,
Não se calam ao ser obliterado...

Nem a mão que entreluz. de entrelinhas.
Deixará que me escape das gavinhas.
Se morrer desta guerra, eu soldado!



03-05-2024


 
Autor
AlexandreCosta
 
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