Poemas : 

Para o Exagero de Kaique Nascimento (122ª Poesia de um Canalha)

 
As letras bordadas a ouro salivavam de alegria
Exacerbado o ego poético deste comum mortal
Peçonhento ser que rima com um rumo incerto
O rubro olhar tão gelado do poema quase floria
Amedrontando com tal cor o poeta pouco jovial
Neste verso coroado ele rei só de reino deserto

As pinceladas apalavradas que lhe tingiam a tela
Substantivos retoques que o tinham em píncaros
Desenhavam um manto de retalhos que o cobria
Papéis amarrotados de poesia feita à luz de vela
Plágios escritos com a soberba de velhos pícaros
Obras de arte sem arte que lhe eram o dia a dia

Davam-lhe a perfeição e o poeta quase lá morria
A voz da razão e o poeta louco também não quis
O Mundo todo com um quarto de Lua e recusava
Nua folha em estradas sem destino e eu escrevia
Tudo isso que d'lá viesse e assim me fizesse feliz
Tudo mais que cada um odiava e por ódio amava


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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