Extravagâncias,
Conveniências,
Excessos...
Comidas,
Bebidas,
Diálogos supérfluos,
Loucuras do momento…
O que mais me importa?
Movimentos constantes,
De mera satisfação,
De troca de opiniões…
Que dançam em conexão,
Com impulsos vibrantes,
De desejos que perduram
Nos egos
E pelo corpos flutuam...
Sobre o Nada.
Nada não, quase nada.
“Mais um tinto… se faz favor!”
Vibrações que transbordam…
De diálogos
Atrás de diálogos,
Esperanças que dilatam…
A temática do Amor,
Nas suas diferentes facetas.
Qual deles é o mais destemido?
Com a porta
Entreaberta,
Subitamente,
Alguém, aparece
E responde, em singultos:
“Eu não sou!” … !hic !hic !”
Com os meus espasmos involuntários,
Todos cerram as suas línguas,
Abruptamente.
“Também com os meus ataques de soluços.
E que soluços…! “
Pausa forçada
E bem pensada:
“Tem mais vinho, por aí?
Senão, macera mais..."
Mas assim…
Quem vai gerir agora,
Os diálogos
Com tantos egos,
Cor de paixão?
Com tantas falas,
Ora Bem,
Ora Tolas,
Mas cheias de compaixão?
O que vale
É que existe sempre
Um
Que consegue controlar
Toda a situação:
“Eu!".
Enquanto isso,
O banquete continua…
Noite a dentro,
Noite a fora.
Mesmo com olhos cansados,
As cadeiras já dormentes
E as portas cerradas.
Mas, não fiquem tristes…
Amanhã,
Convidarei vocês…
Juntamente com os filósofos,
De primeira,
Como Sócrates, Platão
E muitos outros...
Quem será o mais eloquente?
“…eu, não serei!
Mas que os diálogos
Vão dar o que falar…
Tenho a certeza!”
Amanhã,
Será um dia memorável,
Um terreno favorável,
Ao esplendor da filosofia,
Diálogos de e sobre o amor…
Até o eterno amanhecer.
VanDblue_abril2025
VanDblue
Inspirado na obra "O Banquete", de Platão.