Poemas : 

Vinho Portenho

 
Quando, querida, sussurrar o vento
eu irei me recordar dos teus cabelos
aloirados, soltos no pensamento.
Parece-me que ainda consigo vê-los

como ao campo de trigo amarelento.
Dourados também eram os teus pelos
das pernas, dos teus braços e, lamento,
com lágrimas, nunca mais poder tê-los...

Assim sendo, eu fico perdido em meio
as minhas tantas saudosas lembranças
daquilo que desejo e que não tenho.

Faltou-me ficar entre um e outro seio.
Farta-me igual se fartam as crianças.
Beber do teu vinho puro e... portenho!


Gyl Ferrys

 
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Gyl
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