* Anoitecendo
Sentada na areia da praia deserta
O vento corria, a onda se agitava,
Grãos de areia meu rosto tocava,
A mente contrita sonhava deserta.
Vi tua imagem sem rosto, sem nome,
Sorrindo sem face em névoas sombrias,
O peito aflito, em vãs utopias,
Buscava um rosto um só sobrenome,
O som das ondas em canto e silêncio
Domava a noite soltando gemido,
E veio suave em tom comovido
Tocou meu semblante com sapiência.
À noite chegando tranquila sem véu
Abrindo os braços sem luz do luar,
Fingiu que a pureza vem repousar,
No sonho tormento que é só meu.
Pingos da neblina roubaram emoção,
As horas não alteraram o ponteiro,
O sonho se afogou no nevoeiro,
A imagem distorcida sumiu no clarão.
Sonia Nogueira
Ganhou menção honrosa na Antologia.
Poesias Encantadas
Enviei para ciranda da Clara Costa
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