Sonetos : 

Prosar sem fim (soneto)

 
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Das lembranças a saudade, portento
Revive no sentimento uma outra idade
Do tempo de uma ardorosa mocidade
Num regresso que reboliça por dentro

Do menino que mora aqui apaixonado
Que vive com o pensamento ao vento
Tem no sentido terno contentamento
Gestos poéticos e um coração alado

Poeta com sensação cada memória
Singular trovador, se fazendo, assim,
Um sonhador, onde o verso suspira

Devaneia numa romântica oratória
Fingindo ser mais, sendo só caipira
No faz-de-conta do prosar sem fim.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 outubro, 2025 – 18’26” – Araguari, MG



Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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