O doirado trigo, que é castigo,
Para os braços dobrados, inopinados,
Floresce sempre em ritual, tribal,
No fermentar do pão, meu irmão.
Nas costas arqueadas, peugadas,
Deixadas na vida, que se olvida,
Das ceifeiras, dementes choradeiras,
Que embalam e nunca se calam.
Sobre o sol do meio dia, partia,
A força da palavra, que lavra,
Na mente inconsciente, ausente,
Quando se aparta da vida farta.
Nas cintilantes ruas, nuas,
Que sobre a vida se estendem, entendem,
De outra maneira, corriqueira,
De olhar através das fendas e ver lendas.
Klapausius