Meu espelho em busca de signos humanos, frações audíveis de uma qualquer contemplação. Tocam-me sinais, nódoas indecifráveis me arranham retinas, ranhuras que nua não vejo. Duos de mãos, de pernas, de lábios, de remorsos, de olhos de granito, bailam sob a luz do oculto e indivisível. Também aos pares os pulsos latejam artérias abertas, o nome do enigma suja o chão de caracteres, dos que mais me importam. Espero que um homem-pássaro encontre meu rastro.