Poemas : 

Crash 23

 
Crash 23




“O espaço humano começa com

o pensamento dogmático,

que é a religião e termina

no pensamento completamente livre ,

que é a arte”

Leonardo Coimbra



Restos faunisticos onde se reunem os vestigios das ânforas

Tu vais jogar comigo, tu vais aprender o ciclo do fruto

Oh! pai que me ensina tudo, agora até o céu para eu aprender

a escrever, nuvem sim, nuvem não, estrela sim, estrela sim,

Quem é o meu próximo, nos pavimentos de Alcáçovas nas

ruínas onde se desenvolve o gemido, grita no cárcere, é burlesco

nos relógios da história como o resto do mundo, qual morreu

na zona paladina tiraram-lhe os bandidos da serra morena

na época do ferro islâmico na paisagem revelada num silêncio

de pedra nas festas da cidade – eis o lugar, o centro do verão

o teu rosto faz-se na palma da minha mão como o ângulo da

felicidade onde destaco o interior aberto no núcleo museológico

do eu convexo e jovem, pedra harmoniza do mestre como outro

na sala da cisterna, na sala das colunas na tua predisposição inócua

através da luz num processo iniciático de apaixonadamente dito



José Gil



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josegil
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