Sonetos : 

Noite triste

 
Tags:  noite    agonia    pranto  
 

Quem faz a noite aqui no meu canto
Depois que acaba a luz vespertina
Há sons vibráteis como o pranto
Que cai em meu rosto em surdina

Em que hora exata é que principia
Neste labirinto negro sem demora
Inevitável noite de minha agonia
Que só acaba no raiar da aurora

E aí talvez volte a minha alegria
Até que o poente, com melancolia
Vai me apunhalar pela noite afora

Nestes tristes momentos da vida
A ninguém posso chamar de querida
Pois faz tempo que ela foi embora.

jmd/Maringá, 15.06.09


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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