Poemas : 

«« Soneto de amor carregado de nada ««

 
És o mel que escorre pela minha boca
És o ângulo difuso, nos meandros da emoção
És o deleite constante que me esgaça a visão
Um ramalhete em flor que me deixa louca

De paixão inebriada sabor e agua na boca
Ah amor…em inconstante abolição
Mexes e remexes, no meu corpo a tua mão
Sussurros e gemidos, cada palavra oca

Amor, amor, meu amor, grande ardor
Que escorrega pelo peito e termina no umbigo
Ai amor, amor, grande e louco, avassalador

Impossível não querer estar contigo
Em lençóis de cetim gritar em alvoroço
Amor, amor, quente e loiro como o trigo…


Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 24/07/2009 19:47  Atualizado: 24/07/2009 19:47
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 Re: «« Soneto de amor carregado de nada ««
Ai que isto é quase para maiores de 50...rss. Ficou muito bem. Beijinho