Poemas, frases e mensagens de JoelFlor

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de JoelFlor

Reflexo de um olhar

 
Como poderei definir o que existe,
Através desse mar cristalizado
Desse céu translúcido,
Que transmite a vida da alma,
De um despertar de sentidos,
Um transparecer de emoções
Um elo constante entre o mundo,
E o teu mundo,
Como poderei definir o reflexo desse olhar
Poderoso mas secreto
Sereno mas inquieto
Pequeno, mas onde se reflecte
O nosso universo.

A minha casa virtual aguarda visitas
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Reflexo de um olhar

Pensamentos

 
Preservo em mim a melodia,
O toque suave das tuas palavras
Como pétalas de seda que acariciam a alma
Na leveza de uma chuva quente de verão.
Conservo a tua imagem,
Como um descortinar de emoções,
Em que cada segundo é eterno
Cada olhar move montanhas,
Em que a saudade estremece a terra,
O trovão quebra o silêncio do mundo
E o fogo consome a esperança,
Resta-me apenas aguardar,
Que no furor da tempestade,
Na inconstante saudade,
Pinte sempre um arco-íris
Um consolo, um sorriso.
Um resto do menino sonhador
Que guardava em si a chave de todos os sonhos.

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Pensamentos

Sejam os teus sonhos os meus

 
Sejam os teus sonhos os meus

Seja o sol dos teus encantos
O calor que me aquece a alma
O brilho dos teus olhos brandos
Que na perpétua solidão me acalma

Sejam todos os sonhos da terra
Menores que esse teu vasto céu
Seja o fim dos tempos a nova era
A eternidade num mundo teu

Sejam os teus passos sementes
Que fazem geminar as flores
Sejam as gotas do céu presentes
Sobre terra dos seus amores

Sejam os teus sonhos os meus
A tua caminhada o meu destino
A casa amada que acolhe os seus
O coração desse amor divino
 
Sejam os teus sonhos os meus

VIDA

 
Vida, guia-me nos teus caminhos
Aquece-me no sol dos teus encantos
E conforta-me na ausência da tua luz
Sustém-me nos balanços do teu barco
Encoraja-me perante as ondas do teu mar
Guarda-me do fogo que queima a alma
Do frio que consome a esperança
Solidifica-me no amor e nos seus encantos
Na primavera do tempo
Que sobre terra seca gera as suas flores
Vida, não me afastes daqueles que amo
Edifica um castelo com os seus nomes
E por mais que o tempo me açoite
Por mais que as memórias me alimentem
Nunca me tires os meus sonhos.
 
VIDA

Nunca me deixes

 
Nunca me deixes

Pela calçada da rua
Desço pela noite fora
Olho para a triste lua
Que junto com as estrelas mora

Sei que a solidão é triste
Como uma lua abandonada
Se o amor mesmo existe
Ela está enamorada

Amor da minha vida
Nunca me deixes
Porque eu sem ti
Não sou nada
Como uma folha seca
Solta ao vento
Assim sou eu sem ti

Então chega a madrugada
E o sol quer nascer
Sento-me pela beirada
Procurando me aquecer

Sei que ela espera
Preocupada sem saber
O que este triste homem
Anda para aí a fazer

- Refrão -

Então encontro-a deitada
Procuro não a acordar
Mas murmura ao seu ouvido
Para sempre vou te amar.

- Refrão –

Letra e melodia de Joel Flor
 
Nunca me deixes

Amor dos meus sentidos

 
Amor dos meus sentidos

Que doce melodia,
Me cativa, me aquece…
Apaga o mundo ao meu redor
E me prende suspenso,
À leve harmonia das suas palavras

Que olhar é esse?
Que me fascina, que me prende…
Que consome o meu raciocínio
E me deixa a levitar entre sonhos
No brilho de um olhar

Que sorriso é esse?
Que me toca no íntimo, que me enfraquece
Que faz o sol pequeno
E por si só, ilumina o meu ser
Que mesmo não queira me faz sorrir também

Que cheiro é esse?
Que aroma perfumado, que jardim encantado
Que mesmo quanto ausente
A sua magia permanece no ar
Sem que possa ser esquecido.

Que paixão é essa?
Que me cega, que me fere
Que me prende os sentidos
Que transforma a noite em dia
Na eterna insónia de um pensamento incontrolável

Joel Flor
06/12/2010
 
Amor dos meus sentidos

Jardins da Eternidade

 
Hoje acordei, olhei-me ao espelho
E apercebi-me quanto tempo passou
A criança que não podia o mundo entender
Acredita que nesse mundo algo mudou
Será o seu rosto marcado
Ou será o seu corpo cansado
Numa caminhada longa e sem fim

Cada longo dia e noite que para trás ficou
Cada sonho, ou desejo que de lado passou
O tempo eu sei que não volta atrás
Rodeado de memórias encontro a minha paz
Os dias de glória o vento levou
A fonte de inspiração à muito que secou
Numa caminhada longa e sem fim.

Pode esse tempo também
Me levar um pouco mais além
Na cidade encantada
Onde os bravos descansam também
Como nos contos de fada
Eu iria encontrar uma princesa adormecida
Esperando despertar…
Nos Jardins da Eternidade

Uma doce melodia, visita a minha mente
Como um vento suave numa brisa leve se sente
E ao fim de tanto tempo, sinto…
Que estou a voar, como um pássaro perdido
Que conseguiu a casa voltar.

Letra e melodia de Joel Flor

22/01/2006
 
Jardins da Eternidade

Existência

 
Certeza
Dúvidas

Força
Desilusão
Experiência
vida
Sobrevivência
sonhos
projectos
Tempo
Jornada
Fim
Eternamente
Memórias
Reencontro
Saudade
Recomeço
Amor
Humano

Compreender todos os passos da nossa vida,
é aceitar a natureza da nossa existência.

(Joel Flor)
 
Existência

Viagem

 
Leva-me…
Nesse profundo azul,
Por entre o sol dourado
Para longe do meu mundo
Embalado no canto do vento,
Iluminado pelo brilho das estrelas…

(Joel Flor)
 
Viagem

O Destino nas asas de uma borboleta

 
Estranha sensação,
Quando seguramos os nossos sonhos
Na palma da nossa mão,
Como uma Borboleta que bate as suas asas em camara lenta,
Vulnerável, cativa, como se escutasse o pulsar do nosso coração
Hipnotizada pelo som da nossa vida, do nosso ardente desejo.
Estranho momento,
Em que tudo que precisávamos fazer
Era apenas fechar os nossos dedos e não deixá-la fugir
Como um instinto quase irracional, mas lógico e sensato.
E no entanto os dedos permanecem imóveis.
Os sonhos permanecem tão perto por alguns momentos
Sentimos a sua força, a sua essência a sua glória,
Mas vemo-los afastarem-se lentamente, dolorosamente
Com o vento que os arrasta impiedosamente de volta à sua ilusão.
Deixando a dúvida de que alguma vez tivessem existido.

A felicidade não está num lugar distante, num futuro incerto,
Na maior conquista, no pior sacrifício.
Está na próxima esquina, na próxima pessoa, no próximo momento.
Basta-nos acreditar.

(Joel Flor)
 
O Destino nas asas de uma borboleta

Destino

 
Transformo-me
A cada fluxo de vida
Que me é cedido
Mergulho nas profundezas
Da minha existência
Sem rumo e sem destino
Apenas um horizonte oculto
Pois meus passos são insondáveis
E o meu destino não foi traçado.

(Joel Flor)
 
Destino

Paixão de um Fantasma

 
Vagueio,
De tempo em tempo
Entre a chuva e o vento
Mas não sinto
O calor do mundo
Busco perdido,
Pela sombra esquecido
Num murmúrio infinito
A luz do meu abrigo

Busco,
O encanto
No teu recanto
Nas lágrimas do meu descanso
Na plenitude de um canto
De um poema inacabado

Sinto,
Os sonhos,
Os risos
Como um tempo fechado
Um momento apagado
Num mundo que agora desconheço

Vivo,
Na ausência da vida,
Sonho,
Nessa terra esquecida,
Amo,
Mas não…
Voltarei a tocar esse amor

(Joel Flor)

A casa das minhas palavras
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Paixão de um Fantasma

Horizonte azul

 
Horizonte azul

Pelo mar seguindo as ondas do verão
O barco corta o horizonte azul.
Que pela imensidão não chega ao fim.
Sonhos e memórias para trás
Com o sol e as nuvens voam para longe
Onde jamais os voltarei a ver
Em qualquer aventura, o importante é partir e não voltar.

Procuro, o meu lugar.
Pela imensidão do mar.
Uma estrada sem destino
Não me faz desanimar
Viajante e menino.
E sem pressa de chegar.
Pois aquilo que procuro,
Sei que eu vou encontrar.

Ás vezes pela noite sinto a solidão
Como uma dor profunda e constante
Que viaja pelo coração e a mente.
É o preço por sonhar alto demais
Por crer alcançar o céu e as estrelas
Tocá-las com as nossas próprias mãos
E guardá-las cá dentro, é algo que ninguém pode nos tirar.

- Refrão –

Espero um dia quando a viagem terminar
E os cabelos brancos precisarem.
De sobre terra firme repousar.
Quando o último suspiro se acabar
A minha longa vida irá cessar.
Espero que os meus sonhos tenham sido
Compreendidos, só assim encontrarei o horizonte azul.

- Refrão –
 
Horizonte azul

Definição do Amor

 
Definição do Amor

Eu defino o amor como um laço indestrutível,
Como uma fonte de energia viva.
Um vulcão em constante erupção, que não arrefece nem quando envolto
no mais frio dos invernos.
Como uma luz resplandescente, como uma força invisível.
Como o inexplicável toque da chuva sobre a mais delicada das peles.
Eu vejo o amor como o sol que nos aquece a manhã, que nos dá vida
Que ao fim do dia pela sua ausência nos conforta com as suas estrelas.
A esperança no amor é a única certeza de que estamos vivos,
Que não somos almas pedidas, esquecidas à deriva de um destino sem rumo.
Eu reconheço o amor numa mãe que carrega um filho nove meses,
E depois desse tempo ainda partilha a sua dor.
Num homem que ao fim de sessenta anos numa vida a dois,
Sorri para a sua esposa enrrugada com o peso de uma vida aos ombros e lhe diz,
És a mulher mais linda do mundo.
Quando todas as árvores caírem, quando todos os oceanos secarem,
Quando todos os campos arderem e no mundo permanecer apenas o silêncio,
Por entre as cinzas e a escuridão o amor permanecerá, vivo e eterno.

Por Joel Flor
 
Definição do Amor

A Natureza

 
Até mesmo os seres mais pequenos deste mundo
Sabem apreciar a Natureza em toda a sua magnitude,
Em toda a sua força, todo o seu vigor.
Nessa magia contagiante que nos fascina e nunca envelhece...

Um muito obrigado a todos os que lêem e apreciam...
 
A Natureza

Pensamentos II

 
A sombra da dúvida
Destroi a verdade
Estremece a confiança
Contamina o amor
E desencadeia guerras.

Vive...
Deita tudo a perder por amor
Corre riscos
Abraça os sonhos
Segue esse instinto rebelde
Erra e volta a errar
Constrói projectos
E desenha o teu futuro
Porque esse enorme horizonte
Pertence-te a ti.

Após uma longa ausência neste espaço, deixo aqui um pedaço do que me vai na alma. Da minha visão do mundo.
 
Pensamentos II

Dois lados do mesmo mundo

 
Estava distante… de ti… do mundo, perdido entre pensamentos vagos e perpétuos, tentando inconscientemente encontrar um retorno nos desígnios da vida. Subitamente os céus rugiram de uma forma impetuosa, sobre o choque das nuvens negras que cobriam a terra impondo o seu domínio sobre a escuridão.
Uma pequena brisa contornou os traços cansados do meu rosto como que me acariciando a pele pela sua passagem, com o seu toque suave e terno.
Na nostalgia do momento, na solidão que me consumia o espírito e que tentava lentamente desabrochar do seu próprio abismo, nesse momento o céu chorou.
As suas lágrimas que caiam sobre a minha pele me lavando o rosto, transformavam o mundo ao meu redor e subitamente despertei como que se tivesse caminhado num sonho profundo, num mundo distante da realidade, numa distorção da verdade. Vejo agora a guerra que me levou para longe de ti, do teu mundo, do nosso mundo. Onde as cores são vivas, onde o sol nos aquece a pele, nos conforta, onde escuto o riso das crianças pela manhã ao caminharem para a escola, nos seus pequenos passos, ambiciosos e ao mesmo tempo desprovidos de guia, de um sentido, pendentes ao amparo dos pais. Esse sonho, esse reflexo de uma memória que fere a alma, onde caminho lado a lado contigo de mãos dadas, e o mundo, esse… cabe na nossa mão.
Escuto agora o som da chuva forte, que se sobrepõe a todos os outros sons, o murmúrio dos homens que deambulam pela neblina foi ocultado pelo seu poder, pela sua magnitude, por essa natureza tão sublime que dá vida, e renova os corações com o seu canto.
Vejo-te agora claramente, o cabelo ondulado que te caí sobre os olhos com um espiral reluzente aos contornos do sol, da luz que resplandece o teu sorriso, dos teus lábios que estremecem o meu mundo pelo seu toque.
Preservo o meu nome como letras gastas, quase extintas, mas mantenho vivo esse teu perfume, a tua essência que vive dentro de mim, que me possuí e me entretece como um feitiço eterno, como uma masmorra da alma, da qual a chave, foi lançada nas profundezas da terra. Aqui… no fim do meu mundo respiro-te, e sinto-te, no toque da chuva, no sopro do vento, e na força da terra.

- Do outro lado do mundo -

Observo os meus passos na areia, esse rastro solitário, o toque morno da maré que sobe lentamente, do vento que sopra em vão, tentando alterar o rumo do mundo. Observo o despertar do sol no horizonte, aguardo que a luz te traga de volta aos meus braços. Que esse mundo cruel que te roubou de mim, te devolva num súbito gesto de misericórdia, de compaixão, de piedade. Que se sinta comovido pela nossa paixão, pelo nosso amor profundo. Que saiba esse mundo, que és a luz do meu mundo, que quando me roubou de ti, levou também o meu sol e me abarcou nessa escuridão, nesse ocultar dos sentidos. Na perplexidade de uma vida sem rumo, sem destino, sem sentido, sobrevivendo apenas da saudade, da esperança, da dolorosa memória que me visita a cada momento, a cada instante. Do sonho que momentaneamente me conduz de volta a ti, numa pequena imagem que me traz de volta esse mesmo sonho que um dia fomos, essa ilusão impossível que os homens não podem entender.
Está acima de todos nós, numa linguagem que por nós não pode ser escrita, porque por nós não foi tão pouco gerada.
Procuro o meu recanto, na solidão, no desespero e penso que vives. Imploro aos céus que sonhes como eu, que te transportes a esse reino de mil e uma cores que nos dá vida, e nos faz resplandecer na escuridão. Aguardo hoje… sempre… eternamente, por esse retorno que não pode ser negado, não pode ser esquecido, pois vives em mim e me dás vida. Nesse mundo sereno, ambicioso coberto de amor, que só existe através ti… de mim… de nós.

Grato por lerem,
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Joel Flor
 
Dois lados do mesmo mundo

A Queda da Estrela

 
Maria viu com os seus próprios olhos esverdeados, a estrela que dançava por entre as demais na escuridão da noite como um pirilampo endiabrado querendo dar nas vistas.
Era uma daquelas noites quentes de verão em que o perfume do sol permanece na sua ausência. A estrela permanecia inquieta, escondia-se ocasionalmente entre as nuvens mas logo tornava a esbanjar a sua presença numa magia espontânea. Ela permaneceu indiferente até que notou algo estranho, aquela forma dançante de luz começou a crescer, ganhando proximidade e a sua presença não pode mais ser ignorada. Desceu como um relâmpago sobre os montes provocando um enorme clarão sobre vários quilómetros, como se o sol tivesse despertado por alguns segundos.
Incrédula, ela observa tudo ao seu redor mas estava só, não havia ninguém para partilhar aquela visão extraordinária e terrível. O seu coração batia forte e incansavelmente num ritmo que lhe cortava a respiração. A sua mente estava dispersa, perdida, entre a incredulidade e o raciocínio. Então correu ao encalço daquela luz que começava a se apagar entre os montes, se encolhendo sobre a escuridão. Alcançou-a depois de uma corrida interminável, mas susteve-se quando sobre a terra, sobre um círculo de fogo, um anjo chorava a sua queda.

(Joel Flor)
 
A Queda da Estrela

"Por vezes quando o mundo se esquece de nós e nos tornamos invisíveis aos seus olhos, começamos a enxergar todo o universo que gira à sua volta de um modo diferente, no silêncio da noite quando esse mesmo mundo dorme, quase nos è possível escutar os s...