Poemas, frases e mensagens de joaomendes

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de joaomendes

Amores Fracassados

 
Sofrimentos constantes
Sentindo enfático
Vendo o tempo a voar
Nada regressa ao passado

Amores fracassados
Tentamos conquistar o amor
Mas nada corresponde a nossa intenção
Algo que fica dentro de nós, a dor

Consumidos pelas mágoas
Nossos rostos perdem a beleza
Através das depressões profundas
Nos leva até ao precipício

Desiludido pelo amor
Setas de cupido se destroem
Sentimento de melancolia
Traz-me um vazio ao meu coração
 
Amores Fracassados

Foge para bem longe da babilónia

 
Difamam o seu próximo
Para serem os melhores
Nada disso está fidedigno
Para se defender das suas putrefacções

Respeita a tua parceira
Não te adornes de ouro
Transforma as tuas riquezas em alimentos
Oferece aos pobres que necessitam

Traz as tuas palavras
De conforto, de amor
A nostalgia está no teu interior
Causas do mundo que está inundado em ódio

Sente-se a perversidade
Das pessoas sem escrúpulos
Foge para bem longe da babilónia
A loucura total está próxima

João Mendes
 
Foge para bem longe da babilónia

Todos nós temos um sonho

 
Todos nós temos um sonho, mas há obstáculos que são o nosso pesadelo
 
Todos nós temos um sonho

Tempo

 
O tempo nos dirá
O tempo nos dará
O tempo cura as nossas mágoas
O tempo nos trazem mais saudades

Tenho o coração ferido
Dos meus fracassados amores
Passado se torna mais distante
À medida que o tempo passa

Novas vidas, novos amores
Novas esperanças, outros objectivos
O tempo nos trará os nossos desejos
A isso deveremos ter paciência

Verdades desvendadas
Caminhos distorcidos por erros parvos
Tem o início, tem o fim
De casos estranhos se desconfia
Mas se acabam por sair das suas bocas
 
Tempo

Luar

 
Andar pelos campos
De noite em completa escuridão
Apenas o luar ilumina a aldeia
Influênciando o comportamento da natureza

Uma luz branca que emite para a Terra
Transmite energias à Natureza
Lobos correm nos bosques ao encontro dos montes
Uivam como loucos, revelam o seu instinto selvagem

Influencias a maré dos mares
Todo o mundo te ama te aprecia
Pela tua beleza, uma rocha reluzente no céu
Que me deixa estupefacto, pela tua aura

Escondi-me de todos em cima do telhado
Para te ver, para te elogiar
Que és algo maravilhoso para este mundo
Mais nada consigo explicar, sobre algo tão natural

João Mendes
 
Luar

Mar

 
Olhar para os horizontes
Refletindo sobre a minha vida
Mar calmo e uma brisa suave
Traz me calma no meu espirito

Ondas do mar batem nas rochas
O barulho do mar é algo inexplicável
Para a serenidade monumental

Pôr-do-sol é algo lindissimo
Uma luz alaranjada ao fundo do horizonte
Apreciar este momento único
Esquecer os nossos maus momentos
 
Mar

Não sei o que eu sou

 
Rondar pelas margens
Meu corpo está presente,
Pensar por além,
Às questões que me surge,
Eu sou um homem?
Ou sou um simples miúdo?

Não sei o que eu sou
Não sei o que vou ser
Os calcanhares gemem,
Dos nossos pontos fracos
Suor escorre pelos braços
Pinga pelo solo
O sol está-me a ver,
Lançando uma onda de calor infernal
 
Não sei o que eu sou

De pensar em uma nova chance

 
Vou ao campo correr,
À deriva sem saber de ninguém
Vou sim, fugir para ninguém tecer
Vou imaginar a ir por além

Encontrar algo em ar livre
Sinto preso pela hipócrisia
Ao ar da natureza que respire
Vivo num mundo em anomalia

Olho para o reflexo do rio,
Ver a minha própria face
Dentro de mim sinto um frio,
De pensar em uma nova chance
 
De pensar em uma nova chance

Palavras

 
Palavras...
Para ditar o meu sentimento,
Que me está a apertar a garganta
Palavras...
Preciso delas para te descrever,
Os teus defeitos, as tuas qualidades
Os teus gostos, os teus passatempos
Palavras...
Que voam até aos nossos ouvidos,
Por vezes tocam no nosso coração
Repetimos as letras por quem amamos
E as lágrimas de emoção nos escorre pela face
Palavras...
Para erguer a cabeça e ter animo,
E deixar para trás,
O que mais nos magoou
 
Palavras

O tempo contado pelo relógio

 
Todos os dias levanto-me da cama
Todos os segundos respiro,
Todos os minutos penso nos meus problemas,
Todas as horas espero por algo importante
Mas basta esse minuto,
Para mudar a nossa vida toda
Segundos e segundos que passam,
Milésimos voam rapidamente
O tempo contado pelo relógio
 
O tempo contado pelo relógio

Rasgar as páginas da vida

 
Sensação de estar ofegante
Não consigo ter fôlego
Para te trazer surpresas
Para sentires feliz

Sinto-me perdido
Por estes labirintos sem saída
A minha alegria se está a dissipar
Estranhas-te pelas minhas palavras de mágoa

Angustiado pelo mundo
Exausto das ilusões
Pelas paixões e materiais de interesse
Rasgar as páginas da vida, tentar esquecer o passado

Um acontecimento, um pensamento
Arranjar reacções de trazer outra dinâmica
À minha vida, parecendo perdida

João Mendes
 
Rasgar as páginas da vida

Assustador e macabro

 
Noites tão geladas e muito negras
Lua se esconde por trás das nuvens
Andar por caminhos bem estreitos e escuros
Dizia-se que estavam assombrados

Segui em frente e não olhei para trás
Á medida que ia avançar ouvia-se barulhos estranhos
Estava-me deixando assustado
Meu coração batia com intensidade à razão do medo

Ouvia vozes como se tivessem a falarem me ao ouvido
Via sombras a andarem pelos bosques
As nuvens dispersavam-se, a lua se mostrava a sua luminosidade
De repente uma figura sinistra me apareceu a minha frente
Estava possuído queria-me matar

Fugi, voltei para trás
Vozes se transformaram-se em sons distorcidos
Como se tivessem a gritar, bem arrepiante
Consegui escapar daquele caminho horroroso
Refugiei-me na cidade, escapando daquilo tudo

Andava pela avenida, imaginar aquilo tudo
As pessoas olhavam para mim de uma forma estranha
Sentia-me perseguido pelo mau olhado
Estanquei-me num lar bem simpático procurar a paz
 
Assustador e macabro

Pelo mundo fora

 
Quero percorrer sozinho
Pelo mundo fora
Viajar pelos sete mares
Ou talvez sobrevoar continentes

De momento não tenho nada
Que me faça ficar preso
Numa terra aviltada
Quero-me sentir livre

Vou correr até ao horizonte
Vou correr em direcção ao sol
Deixar para trás as complicações
Vou seguir até aos planaltos respirar a pureza

Andar à deriva,
Pelos desertos de África
Aventuras magistrais
Que ficará nas minhas memórias
 
Pelo mundo fora

Amor Desprezado

 
Histórias simples, histórias marcantes
Pela minha pré-adolescência infeliz
Eu me lamento pelas minhas parvoíces
Saber que nessa altura podia mudar tudo

Fui desprezado pela minha roupa
Rejeitaram-me pelas minhas palavras
Odiaram-me pela inocência que eu tinha
Dei tudo mas o meu amor era desprezado

Em grandes letras escrevo ÓDIO
Que agora sinto pelo meu passado
Não consigo apagar o que me fez sofrer
Amor desprezado pelas minhas mágoas

Facas de cupido fizeram-me chorar
Por aquilo que eu mais desejava
Não nasci para amar, não nasci para sonhar
Cresci para ser odiado pelas minhas qualidades
 
Amor Desprezado

Frio

 
Frio, muito frio se sente
Agasalhos de cachecol e de casacos,
Vento gelado se faz arrepiar
Desejos do seu doce lar, bem confortável
Ruas desertas durante a noite
Imóvéis e pálidas
Cama que nós lá vamos para ela,
Conforto e aconchego nós queremos

Uma pinga de água cai no chão
De uma pinga a várias
Lá se cai a chuva com intensidade

É hoje que eu quero,
Dormir descansadinho no meu quarto
 
Frio

Viagens

 
Viagens sem fim
Encantos aos teus sussurros
Corremos pelos campos fora
Afastar-nos das cidades

A nossa história não tem fim
Pausas nos nossos contos de amor
Nos deixa mais forte, nos traz saudades
Do nosso primeiro contacto, nosso início

Viagens pelas cidades,
Já não fazem sentido
Hipocrisia e ruídos perturbadores
Deixaram de ter as nossas aprovações

Vemos o céu estrelado
Grilos em coro, um louco cântico
Quero viajar até ao universo
Quero viajar ao teu lado
 
Viagens

Anjo caido das nuvens

 
Noites vindas da escuridão
A lua ilumina a terra,
Algo que veio do céu
A sua figura era como um humano
As suas asas eram grandes,
Como uma ave de rapina,
Que sobrevoa pelos bosques...
Mas quando te vi de perto,
Eras sim, um anjo cáido das nuvens

Oh meu anjo salvador!
Levai-me desta terra que me avilta
Fazei com que eu seja livre
E poder deixar as minhas nostalgias

Mas ergueste e partiste,
Deixaste-me no meio destes campos
E fizeste que eu refletisse,
Que também posso libertar-me,
Das injustiças e da ruindade
E ter a minha própria personalidade
Sem viver aos pés das riquezas do mundo
 
Anjo caido das nuvens

Gota que caía do céu

 
Um dia de Dezembro
As nuvens cobrem o céu
Ventos vêm de África
Ar morno se sente na pele
Eu questiono a mim mesmo
Inverno onde estás tu?

Caiu uma gota do céu
Da primeira, vieram várias
Que até começou a chover torrencialmente

Entre as nuvens cinzentas
Sai um raio em flecha
Um trovão que estremece,
Com o seu grandioso som

O dilúvio correria,
Pelas montanhas abaixo
Um grande odor que vinha,
Da terra húmida
Um cheiro vindo da natureza
Riachos que passavam
Águas completamente limpídas

Última gota que caía do céu
Viria uma grande ventania
 
Gota que caía do céu

Escuridão

 
Noites geladas e negras
Corujas pousadas nos ramos das árvores
Perseguição além destas coisas
Sítios sombrios tenho andando a circular

Oiço choros vindo das suas casas
Sofrimentos constantes à razão do medo
Silêncio absoluto pelos cantos das ruas
Vendo a escuridão à sua volta

Vento se solta um assobio
Seus sepulcros iluminados pelas lamparinas
Insuficiente para clarear este local escuro
 
Escuridão

Neutraliza-me o meu sofrimento

 
Neutraliza-me o meu sofrimento,
Quero ser aquele que segue,
O rumo do além,
Escrever as minhas metáforas
È andar no mundo da fantasia...
Mas não quero iludir-me com o negro
Pois a escuridão já está em mim,
Andaste para me deixar,
Um obstáculo completamente só...
 
Neutraliza-me o meu sofrimento

João Mendes