Especular seu amor
Permanece um mistério
Especular seu amor
Descabida uma rosa
Exagero afirmar o amor
Ambicioso pelo seu perfume
Divididas no meu coração
Meu primeiro beijo de língua
Estava aberto seu coração
Você assumiria esta paixão
Mesmo na minha miséria
Vivemos no limiar das flores
Na figura inventada por nós
Da linguagem dos passarinhos
No extremo gramado do jardim
Entrelaça nosso coração
Na concepção do nosso amor
Seria capaz de gerar um filho
Na guerra permanente da loucura
Na nossa liberdade de amar
Como um animal enjaulado
Prospera na sua liberdade
No pensamento selvagem
Agora com seu grito liberto
Não tem mais o calor do sol
Nas coisas boas de nosso amor
Grande Amor
No primeiro momento do grande amor
Manteiga espalhado pelo chão do quarto
Tira o poder de amar seu coração
Tentar conter o sangue que cai no chão
Antes que começa esfriar nosso coração
Momentos difíceis em seus beijos
Não tive intenção perdoei sua mordida
Uma ressaca de amor no chuveiro
Seu ideal era amar só o meu coração
Era como preparar o solo com adubo
Para o cultivo de rosas brancas no jardim
Não admitimos esta nossa paixão
Foi só depois da prisão
Ainda leva uma vida perdida
É difícil renovar sem perdas
Consiste ao silêncio uma nuvem branca
Como a primeira imagem do seu rosto
Ficou fora da luz da luminária do quarto
Noite melhor para dormir com seu amor
O bruxo passeia sobre nossa casa velha
Era falante e perigoso seu olhar
Tenha sido reconhecido no fim da vida
Que termina amanhã este amor
Alivia esta dor do meu peito
Pelo pecado punido no fragrante
No paraíso da nossa cama
Havia no velho ar seu perfume
Bondade no delito da vergonha
Meu amor romântico e feliz
Era uma felicidade infinita
Necessidade de beijar seus cabelos
Fantasias amorosas renovam nosso amor
Felizes aqueles que fantasia sua paixão
Controlar minha paixão
Controlar minha paixão
No desprezo pela vida
Incapaz da relação sexual
Quando sedemos a pressão
Na vontade de dominar seu corpo
Que desejo de possuir você na cama
Devia minha razão de agir na vida
Seremos viciosos no amor
Conduzir a vontade de sua língua
Depende do ponto de sua paixão
Você pode querer ou não
Das relações sexuais satisfazer
Na minha imaginação do prazer
A vontade se articula meu sangue
No fim aceito a demora do orgasmo
Moral ético do amor voluntário
O velho jardineiro
Contou me o velho jardineiro
Um grande colchão de névoas
Uma bola de fogo,das chuvas
As plánicies da pastagem rompia
O sol cabia em seu polegar
Conseguiu sacudir meus sonhos
Quero encontrar um rio de sangue
Não creio que haja tal rio
Lá se foi meus pensamentos
A tremenda tentação para beijar
Com a triste história do jardim
O chapéu de trigo sobre o sol
Gemas de terras sobre meu corpo
Um lindo sorriso do trovão
cantos de pássaros no chão
O jardineiro sumiu sobre o nevoeiro
Edilley Possente
Haikais
A chuva caindo
Meu chapéu molhou ao vento
O peixe esta no galho
As folhas abriram
Nas noites de lua cheia
Perdi seu coração
Folhas voam no céu
Pedrinhas de areia no mar
Cadê a primavera
A primavera chegou
As árvores esta florida
Cade a água do rio
O mar secou na lua
Meus cabelos caíram
O rio choram as folhas
Edilley Possente
Virtude do amor
Fé no amor desconhecido
Na esperança de mover o coração
Em suas caridades no mover da alma
Na coragem de pedir perdão
Com a justiça da paixão perdida
Com sua temperança de amar
Prudência por todos os momentos
Da gula pequena de uma melancia
Na rede perto das árvores grandes
Com suas sombras só preguiça
Orgulho de amar sem perder a inveja
Sobriedade sobre sua castidade
Mansidão de sua interna alma
De nossos sentimentos sobre caramelos
Ou seja, passar a submissão a causas!
Das paixões e os desejos tristes e passivos
As paixões desejos alegres, nossa atividade!
O vicio de amar, sem agir, sem pensar!
Com relação aos seres humanos
Vivemos rodeados no corpo de uma alma
Virtude é sempre amar uma pessoa
Que no escuro só tem a sombra
De uma alma perdida na terra de marfim
Por fim tudo termina em amor
Ao mundo com sua cor azul
Ainda que não tenha dado o livro
Ainda que não tenha dado o livro
Na dificuldade de ler em alemão
Sutil violento no contexto do mundo
Diluídas pelos prazeres da carne
Até aquele momento gritava
Por um orgasmo feminino
Miséria e violência deixada de lado
Embora a abordagem fosse sutil violento
Surge com a premissa de pensar baixinho
Nos moldes desta primeira penetração
Saldar parte de minha loucura bocal
Com lâmpadas fluorescentes em cabeça
Consegue enxergar meu prazer no sonho
Criando os canais da pressão física
Senti-me como um selvagem perdido
Filtradas pelas lágrimas e risos de prazer
Não vejo nada, vê sim, uma borboleta
No meio do seu coração batendo
Aprofunda em camadas de chocolate
Que mantenho seus seios em copo de água
Tudo passa a fazer sentido no seu olhar
Na sua generosidade com suas mãos
Para acariciar minha costa com dor
Do possível clima de amor afetivo
No mundo que quebra-cabeça amoroso
Quero mergulhar na minha dor de luto
Da mulher na capa do livro do mundo
Pequenas pegadas de uma borboleta
Que não tem um lar por amor das árvores
Livro que abre o coração do apaixonado
Mulheres por aquela besteira
Mulheres por aquela besteira
Brigam pelo o espaço no varal
Superlotada é ridículo chorar
O vizinho revolve jogar a cueca no chão
A mulher para de receber a roupa
Para beijar os filhos que sai para escola
Quer pendurar as calcinhas para secar
Curioso é ver o circo queimar
As feras soltas são muita fratricida
Atrapalhados são disparados para o lado
É uma moradia sem valor da vida então
E o pau segue comendo como uma coisa natural
Apena ingênuo demais para apanhar
São ouvidos os homens gritando no pátio
A luz foi cortada ficou seco e obscuro
Ouvidos ás súplicas dos inocentes
Serão calados na pancada dos guardas
Com essa convivência nunca foi fácil
Deixar a senha de a morte passar
Que vergonha a mulher brigar
Todos puderam escutar os gritos
De alguns malucos miseráveis
As calcinhas arremessadas no lixo
Toma uma tapa no nariz, quem discorda
Que o varal é apenas uma forma
De que as pessoas brigam sem razão
Sem essa forma que o valor da vida
Contagia sua alma ainda ferida pela vida
Na solidão da noite
Na solidão da noite
Pedindo esmola na rua
Olhos na boneca ferida
Meninas numa noite de chuva
Sentadinha no meio fio
Pensando na própria vida
Medo de sentir abandonada
Já de olhos aberto chorando
Numa infância congelada
Corpos humanos adultos, nus
Junto com os ratos da rua
Fico arrepiado com a vista
Parece que estão vivos
Mais sim o contrário
Parece que estão mortos
Não é preciso ir tão longe
Só você olhar do lado
Que é um mundo real
Preciosa para tomar nossa vida
Preciosa para tomar nossa vida
Explorar os desvãos de nossa formação
Mergulhando no universo da paixão
Mostra a distancia que separa o coração
No pensamento da luz do luar pode clarear
Não se dilui na forma de água corrente
Na ilusão de um olhar sobre o mar
Disso não se deve desprender o coração
Ao sabor de uma uva com morango em sua boca
Reconhecer sua fonte de amor popular
Simplesmente de explorar seu corpo
Passa casualmente os olhos pelo busto
No calor de suas palavras no meu ouvido
No seu colo estou seguro por amor
O resto do resto de sua calcinha
Os olhos busca sua timidez
Viverei o que vivi por seu amor
Seja leve no seu julgamento
Admite que você e uma latina
Oferecendo seus serviços no bordel
Ou seja, é uma dama do amor
No estilo senhorial de sua origem
Agradeço pelo seu desafio de amar
Na ostentação do amor pago
Nos antigos prazeres carnais
Na sua tentação do prazer vaginal
Na penetração sem igual no grito de dor
Na infinita dor do prazer do esperma
Infiltração no espelho do útero
Com os viajantes sem luz
Feito rebanho perdido da paixão