Poemas, frases e mensagens de Edilley Possente

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Edilley Possente

Especular seu amor

 
Permanece um mistério
Especular seu amor
Descabida uma rosa
Exagero afirmar o amor
Ambicioso pelo seu perfume
Divididas no meu coração
Meu primeiro beijo de língua
Estava aberto seu coração
Você assumiria esta paixão
Mesmo na minha miséria
Vivemos no limiar das flores
Na figura inventada por nós
Da linguagem dos passarinhos
No extremo gramado do jardim
Entrelaça nosso coração
Na concepção do nosso amor
Seria capaz de gerar um filho
Na guerra permanente da loucura
Na nossa liberdade de amar
Como um animal enjaulado
Prospera na sua liberdade
No pensamento selvagem
Agora com seu grito liberto
Não tem mais o calor do sol
Nas coisas boas de nosso amor
 
Especular seu amor

Grande Amor

 
No primeiro momento do grande amor
Manteiga espalhado pelo chão do quarto
Tira o poder de amar seu coração
Tentar conter o sangue que cai no chão
Antes que começa esfriar nosso coração
Momentos difíceis em seus beijos
Não tive intenção perdoei sua mordida
Uma ressaca de amor no chuveiro
Seu ideal era amar só o meu coração
Era como preparar o solo com adubo
Para o cultivo de rosas brancas no jardim
Não admitimos esta nossa paixão
Foi só depois da prisão
Ainda leva uma vida perdida
É difícil renovar sem perdas
Consiste ao silêncio uma nuvem branca
Como a primeira imagem do seu rosto
Ficou fora da luz da luminária do quarto
Noite melhor para dormir com seu amor
O bruxo passeia sobre nossa casa velha
Era falante e perigoso seu olhar
Tenha sido reconhecido no fim da vida
Que termina amanhã este amor
Alivia esta dor do meu peito
Pelo pecado punido no fragrante
No paraíso da nossa cama
Havia no velho ar seu perfume
Bondade no delito da vergonha
Meu amor romântico e feliz
Era uma felicidade infinita
Necessidade de beijar seus cabelos
Fantasias amorosas renovam nosso amor
Felizes aqueles que fantasia sua paixão
 
Grande Amor

Controlar minha paixão

 
Controlar minha paixão
No desprezo pela vida
Incapaz da relação sexual
Quando sedemos a pressão
Na vontade de dominar seu corpo
Que desejo de possuir você na cama
Devia minha razão de agir na vida
Seremos viciosos no amor
Conduzir a vontade de sua língua
Depende do ponto de sua paixão
Você pode querer ou não
Das relações sexuais satisfazer
Na minha imaginação do prazer
A vontade se articula meu sangue
No fim aceito a demora do orgasmo
Moral ético do amor voluntário
 
Controlar minha paixão

O velho jardineiro

 
Contou me o velho jardineiro
Um grande colchão de névoas
Uma bola de fogo,das chuvas
As plánicies da pastagem rompia
O sol cabia em seu polegar
Conseguiu sacudir meus sonhos
Quero encontrar um rio de sangue
Não creio que haja tal rio
Lá se foi meus pensamentos
A tremenda tentação para beijar
Com a triste história do jardim
O chapéu de trigo sobre o sol
Gemas de terras sobre meu corpo
Um lindo sorriso do trovão
cantos de pássaros no chão
O jardineiro sumiu sobre o nevoeiro

Edilley Possente
 
O velho jardineiro

Haikais

 
A chuva caindo
Meu chapéu molhou ao vento
O peixe esta no galho

As folhas abriram
Nas noites de lua cheia
Perdi seu coração

Folhas voam no céu
Pedrinhas de areia no mar
Cadê a primavera

A primavera chegou
As árvores esta florida
Cade a água do rio

O mar secou na lua
Meus cabelos caíram
O rio choram as folhas

Edilley Possente
 
Haikais

Virtude do amor

 
Fé no amor desconhecido
Na esperança de mover o coração
Em suas caridades no mover da alma
Na coragem de pedir perdão
Com a justiça da paixão perdida
Com sua temperança de amar
Prudência por todos os momentos
Da gula pequena de uma melancia
Na rede perto das árvores grandes
Com suas sombras só preguiça
Orgulho de amar sem perder a inveja
Sobriedade sobre sua castidade
Mansidão de sua interna alma
De nossos sentimentos sobre caramelos
Ou seja, passar a submissão a causas!
Das paixões e os desejos tristes e passivos
As paixões desejos alegres, nossa atividade!
O vicio de amar, sem agir, sem pensar!
Com relação aos seres humanos
Vivemos rodeados no corpo de uma alma
Virtude é sempre amar uma pessoa
Que no escuro só tem a sombra
De uma alma perdida na terra de marfim
Por fim tudo termina em amor
Ao mundo com sua cor azul
 
Virtude do amor

Ainda que não tenha dado o livro

 
Ainda que não tenha dado o livro
Na dificuldade de ler em alemão
Sutil violento no contexto do mundo
Diluídas pelos prazeres da carne
Até aquele momento gritava
Por um orgasmo feminino
Miséria e violência deixada de lado
Embora a abordagem fosse sutil violento
Surge com a premissa de pensar baixinho
Nos moldes desta primeira penetração
Saldar parte de minha loucura bocal
Com lâmpadas fluorescentes em cabeça
Consegue enxergar meu prazer no sonho
Criando os canais da pressão física
Senti-me como um selvagem perdido
Filtradas pelas lágrimas e risos de prazer
Não vejo nada, vê sim, uma borboleta
No meio do seu coração batendo
Aprofunda em camadas de chocolate
Que mantenho seus seios em copo de água
Tudo passa a fazer sentido no seu olhar
Na sua generosidade com suas mãos
Para acariciar minha costa com dor
Do possível clima de amor afetivo
No mundo que quebra-cabeça amoroso
Quero mergulhar na minha dor de luto
Da mulher na capa do livro do mundo
Pequenas pegadas de uma borboleta
Que não tem um lar por amor das árvores
Livro que abre o coração do apaixonado
 
Ainda que não tenha dado o livro

Mulheres por aquela besteira

 
Mulheres por aquela besteira

Brigam pelo o espaço no varal

Superlotada é ridículo chorar

O vizinho revolve jogar a cueca no chão

A mulher para de receber a roupa

Para beijar os filhos que sai para escola

Quer pendurar as calcinhas para secar

Curioso é ver o circo queimar

As feras soltas são muita fratricida

Atrapalhados são disparados para o lado

É uma moradia sem valor da vida então

E o pau segue comendo como uma coisa natural

Apena ingênuo demais para apanhar

São ouvidos os homens gritando no pátio

A luz foi cortada ficou seco e obscuro

Ouvidos ás súplicas dos inocentes

Serão calados na pancada dos guardas

Com essa convivência nunca foi fácil

Deixar a senha de a morte passar

Que vergonha a mulher brigar

Todos puderam escutar os gritos

De alguns malucos miseráveis

As calcinhas arremessadas no lixo

Toma uma tapa no nariz, quem discorda

Que o varal é apenas uma forma

De que as pessoas brigam sem razão

Sem essa forma que o valor da vida

Contagia sua alma ainda ferida pela vida
 
Mulheres por aquela besteira

Na solidão da noite

 
Na solidão da noite
Pedindo esmola na rua
Olhos na boneca ferida
Meninas numa noite de chuva
Sentadinha no meio fio
Pensando na própria vida
Medo de sentir abandonada
Já de olhos aberto chorando
Numa infância congelada
Corpos humanos adultos, nus
Junto com os ratos da rua
Fico arrepiado com a vista
Parece que estão vivos
Mais sim o contrário
Parece que estão mortos
Não é preciso ir tão longe
Só você olhar do lado
Que é um mundo real
 
Na solidão da noite

Preciosa para tomar nossa vida

 
Preciosa para tomar nossa vida

Explorar os desvãos de nossa formação

Mergulhando no universo da paixão

Mostra a distancia que separa o coração

No pensamento da luz do luar pode clarear

Não se dilui na forma de água corrente

Na ilusão de um olhar sobre o mar

Disso não se deve desprender o coração

Ao sabor de uma uva com morango em sua boca

Reconhecer sua fonte de amor popular

Simplesmente de explorar seu corpo

Passa casualmente os olhos pelo busto

No calor de suas palavras no meu ouvido

No seu colo estou seguro por amor

O resto do resto de sua calcinha

Os olhos busca sua timidez

Viverei o que vivi por seu amor

Seja leve no seu julgamento

Admite que você e uma latina

Oferecendo seus serviços no bordel

Ou seja, é uma dama do amor

No estilo senhorial de sua origem

Agradeço pelo seu desafio de amar

Na ostentação do amor pago

Nos antigos prazeres carnais

Na sua tentação do prazer vaginal

Na penetração sem igual no grito de dor

Na infinita dor do prazer do esperma

Infiltração no espelho do útero

Com os viajantes sem luz

Feito rebanho perdido da paixão
 
Preciosa para tomar nossa vida

Num lugar sem o silêncio

 
Num lugar sem o silêncio
Com as árvores ao vento
Passarinho cantando nas copas
Aonde eu pudesse contemplar as montanhas
O quanto eu amava minha flor



Despedi-me com um abraço
Ela me disse que amava viver
Ao nascer de um pequeno fruto
Era curioso sobre as orgias
Do espírito que dança fora do corpo



Simplicidade na flauta e violão
Era simples e bonito os caixo de seu cabelo
Sua peça intima á mostra sobre o sol
Ganhou meu olhar na doce flauta
Poderiam ficar curioso sobre sua calcinha



Tentei esconder minhas palavras
Na manhã quando o mundo parou
Com o sol, com a lua e as estrelas
Que a terra deixou o céu cair
Para eu viver este grande amor



No dia santo do nosso casamento
Vejo você dançar de cara feia
Tinha resolvido matar o dançarino
Que pulou nas suas costas com dor
Dançou sobre a morte da barata



Triunfou sobre nossas vidas
Não importa que você seja
Seja uma menina que toca flauta
No sangramento do meu coração invisível
A árvore que plantei no nosso jardim



Lá na montanha com o rio verde
Sempre vem na minha imaginação
Dos seus beijos que sempre amei
Você curou meu sofrimento agudo
Agora só tenho sua alma comigo



Meu silêncio na aldeia
Na doce caminhada sobre a montanha
Admirava seu jeito de viver
Sua coragem, seu amor, á solidão
Despedi-me dizendo sempre amei você
 
Num lugar sem o silêncio

Minha Infância

 
Minha Infância
Meu velho mestre
Sereno,meu Pai
Puxou-me as orelhas
Disfarçadamente sorriu

Trazia um pouco de balas
Servia aos meninos da rua
Era uma das suas paixão
Ver os meninos sorrir

Sempre contava
Com o capricho juvenil
A olhar para mim
Vem comigo filho

Ele sempre sorrindo
Vamos descer as escadas
Achava-me feliz
Parei alguns instantes

Vi a olhar
Uma sombra de desconfiança
Olhei para a porta
Dessa ocasião era inútil

Ele não respondeu
Acendeu uma lâmpada
Eu não sabia
Sacou um pedaço de papel

Era um verso
Lembra que lhe disse
Apertou a minha mão
Muito agradecido

Verso
Nasceu meu filho
Meus olhos saltaram
Ousei beijar seu rosto
Era parte da vida

Era para provar
Seu amor para mim
Ria muito dele mesmo
Com as mãos na cabeça

Relembrou seu primeiro presente
Relatou sua história
Que seu Pai
Deu um pedaço de bambu

Faz me rir
Bispo que fosse
Curiosidade minha
Ainda que orgulhoso

Ele dera uma flauta
Era sim verdade
Feito de bambu
Ora qual é a pergunta..

Era sua lembrança
Pelo pequeno gesto
Do beijo de seu Pai
De seu olhar de alegria

Diante dos meus olhos
Me pegou no colo
Senti seu coração
Apertando seu peito

Lágrimas caíram
Do sangue que agitava
Soluçava pelas palavras
Da conversa deste dia

Lembranças
Ao pé da cama
Com as mãos tremulas
Mal poderia falar

Minha infância
Batia a eterna asa
Era preciso viver
Das lembranças dele

Meu Pai não franqueou e repetiu
Tu é um homem notável
Beijei-lhe suas mãos
Um anjo levou o segredo da criação
 
Minha Infância

Melancia

 
Melancia
Rolou a melancia
Criança riu
Joga a melancia na água
Olha como flutua com o vento
Ri a criança do brilho na água
Molha o pé na beira do rio
Peixe vem com
O bater dos pés
Ri criança
Do rebolar da melancia
Vem ver a água borbulhar
É um jacaré pegou meu pé
Risos
Não é
É o cachorro lambendo
Querendo brincar com você
Não vai longe anjo
Fica no pé de goiabeira
Mãe não tenho chulé
Risos de criança
Recolhe as fruta
Não é melancia
É uma pêra
Criança ri na inocência
Para ver o passarinho cantar
Na ponta da goiabeira
Vem grito do rio
A melancia sumiu
Risos
Da mordida do tatu
Criança descansa no colo
Dorme como um anjo
Só acorda no raiar do sol
 
Melancia

A Vida

 
Cala para sempre
Uma Vaz ouvi a vida
Sobretudo quando ela
Foi muito mais carinhosa
Não tem sido por acaso
Tem uma crença religiosa
Não importa como você dorme
È uma alternativa para beijar
Roubando seu sono amoroso
Somente você rir com o caso
De nossa dimensão básica da vida
Causa dor na sexualidade feminina
Com um meticuloso beijo na boca
Chegado ao segredo do amor e ódio

Edilley Possente
 
A Vida

TEMPO PERDIDO

 
A NA NOITE SEM LUAR
UMA MUSICA SINISTRA
NA FLORESTA DAS ÁRVORES NUA
AS VOZES DAS SOMBRAS
TEMPO PERDIDO SEM VOLTA
UMA LUZ AO FUNDO DA ESCURIDÃO
NA MANADA DE BÚFALO
VENTO DESCE DAS MONTANHAS
NA FORMA DE ESPIRAL VOLUTA
GRITOS SOAM AO LONGE
DAS ÁRVORES MORRENDO
TEMPO PERDIDO DA MATANÇA
QUERIDO GUME DA SELVA
O PÁSSARO VOA SÓ SOBRE A CHUVA
ÁRVORES SANGRA SUA DOR
O TEMPO PASSOU SEM PERCEBER
DEU UM PONTO DE PARTIDA
NO INICIO DE NOSSAS VIDAS.

Edilley Possente
 
TEMPO PERDIDO

MEU PAIZINHO LA DO CÉU

 
MEU PAIZINHO LA DO CÉU
TO AJOELHADO, SEM CHAPÉU
NESTA NOITE DE NATAL
E DAQUI DO MEU RANCHINHO
VÔ LHE FALA BEM BAIXINHO
PRA NINGUEM NÃO ME ESCUTAR

EU SEI QUE PAPAI NOÉL
NÃO ESQUECE OS QUE TÊM FÉ
E OS QUE NÃO SÃO PECADOR
MAIS NÃO SEI QUAL A RAZÃO
PAPAI NOÉL QUE É TÃO BÃO
DE MIM NUNCA SE LEMBROU

MEU COLEGUINHA DO LADO
NESTE NATAL PASSADO
GANHO BASTANTE PRESENTE
UMA BOLA UM TRENZINHO
UM PIÃO BEM BONITINHO
ELE SORRIU DE CONTENTE

EU TAMBÉM FIQUEI CONTENTE
COM TODO AQUELE PRESENTE
QUE O MENINO RECEBEU
PORQUE ELE FOI BÃOZINHO
VIU QUE EU ERA POBREZINHO
UM BRINQUEDO ELE ME DEU

APESAR DO ESQUECIMENTO
NÃO GUARDO RESSENTIMENTO
PAPAI NOÉL EU ADORO
PRA MIM ELE É INOCENTE
E SE NÃO ME DEU PRESENTE
TALVEZ NÃO SAIBA ONDE EU MORO

POR ISSO ESTOU AQUI
AJOELHADO PRA PEDI
PRA QUE SEMPRE ME AJUDA
PRA QUE EU SEJA UM HOMEM FORTE
ATÉ NA HORA DA MORTE
NUNCA ME FALTE SAÚDE

E SE EU FOR MERECEDOR
LHE, PEÇO UM GRANDE FAVOR
SÉ O SENHOR ME AJUDA
PEÇO-LHE DE CORAÇÃO
UM LIVRO DE RELIGIÃO
PRA TODA NOITE EU ESTUDA

SE EU RECEBER O LIVRINHO
LEIO-O COM CARINHO
NESTE RANCHO SOLITARIO
EU JURO EM TEU NOME SAGRADO
QUANDO EU FOR HOMEM FORMADO
HEI DE SER UM MISSIONARIO

QUERO ANDAR PRA CIDADE
PRATICANTO A CARIDADE
DE TODO MEU CORAÇÃO
QUERO ABRAÇAR AS COITADINHAS
INOCENTES CRIANÇINHAS
ESQUECIDO NO SERTÃO

POR ESTE BRASIL GIGANTE
QUERO SER UM CAMINHANTE
DE CIDADE EM CIDADE
ENSINANDO MULHER E HOMEM
RELEMBRO SEU SANTO NOME
COM TODA SINCERIDADE

QUANDO TUDO TERMINAR
E MEU CORPO REPOUSAR
POR DEBAIXO DE UMA CRUZ
SO QUERO O MAIOR PRESENTE
COM MINHA ALMA EM TUA FRENTE
MEU QUERIDO E BOM JESUS.
 
MEU PAIZINHO LA DO CÉU

Rosas

 
Rosas flutuam sobre minha cabeça

Na paisagem verde das montanhas

Corre para a sombra amarela do girassol

Das correntes brancas d água no ribeirão

Logo que a chuva passa com o vendaval

Pelo longo cabelo molhado da menina

Perdoa meu coração parado no tempo

Respiração fumegante pela corrida

Rumo às rosas perto das margaridas

Nuvens cor de rosa pairam sobre o ar

Sair do luxo para o lixo pode ir

Sem das rosas cortadas do meu jardim
 
Rosas

Revelação no papel

 
Ela traz sua revelação no papel
A onde esconde seu segredo
Da imagem do seu coração
Filha de uma família rica
Não tem o poder do pobre
Na sua vida de moralidade
Não vem a ver sua virgindade
A única coisa boa era o prazer
Na sua adolescência física
Era apaixonada por um amigo
Jovem de grande hábito e valor
Veio passar uma temporada
Na fazenda de seus pais
Na fonte de água que se banhava
Ficava de longe me observando
Eu que era levada provocava
Seus pensamentos de predador
Meu sorriso era de menina
A água era um milagre
Seu poder curativo do prazer
Asquerosa revelação da natureza
A onde era fraca seus sentimentos
De um homem ordinário como você
Tolo que é para realizar um olhar
Queria dizer que eu era bonita
Explorando a tensão entre nós
No meu mundo de fantasia
Um romance neste valor
Na minha derrota de ser virgem
Não queria naquele momento
Uma dor de coração sem amor
Não tinha o prazer do orgasmo
Não queria perder minha mocidade
Por uma aventura sem amor
Pois sua paixão era só física
Não tinha razão para querer
Um compromisso para sempre
Porque era somente uma menina
 
Revelação no papel

Trem que não vem à estação

 
Trem que não vem à estação
Luneta invertida com cores frias
Heraldista literária no livro preto
No amor e egoísmo da mulher sabiá
Do realismo adequação dos muros
Da ultima fronteira da montanha gelada
Do massacre das paixões nas poucas paradas
Na linguagem da carne com o peito á mostra
Das cenas de sexo explicita no jardim florido
Desagregar o fluxo da calçada na mensagem
Na fúria do povo que fala que não é verdade
Participação do caminho próprio da imagem
Sobre a pressão social dos que não ama
No conceito seminal da comédia humana
É uma questão de classe e romantismo
Dissidências contidas no pensamento marxista
Do abismo da moral temperada da caça
Jogo de espelhos na chave trancada da paixão
Não é bem assim o clima de dança
Somos levados pela vida da velha lembrança
 
Trem que não vem à estação

seu amor eterno

 
Não que você
Nua no meu coração
Sempre do lado do peito
Nem suas palavras
Nascem no coração



Mas não tem dor
Sempre sem dor
Você vai embora
Pela estrada sem fim
No deserto de pedras



Chega no fundo do mundo
Eu aqui no calor
De mar azul sem cor
Agora o piano toca
Para acalmar minha dor


Perto do pensamento de dor
Imagina seus seios
No meu intimo calor
Piano toca um canção
Para sempre o sentimento



Do amor perdido na imensidão
Do destino de uma flor sem perfume
Corro para o céu azul chuvoso
Com as estrelas da noite
Trovão toca o meu coração



Arco-iris derrete no chão
Tesouro esconde minha paixão
Passaros cantam no topo da montanha
De um mundo de pedras coloridas
Espera minha voz chegar no céu



Beleza natural de um flor
Ir para casa em pensamento
Nos seus braços cheguei
Na mais alta viagem da alma
Agora sei o quanto amava você



Pelo brilho de seus olhos
Pelo cantar de sua voz
Pelo bico de seus seios
Pelo calor de minha alma
Pelo seu amor eterno
 
seu amor eterno