“Roubei da dobrinha do lençol o cheiro dele. A dobrinha de pirraça largou-o”.
“O tecido do amor esgarçou no emaranhado das linhas, nos pespontos distantes, na insistência em cobrir mais camas do que podia”.
“Sentir tédio é mostrar-se incapaz de gozar da própria liberdade”.
“Mostrava-se arrogante com as cobranças e humilde com as ações: arrogante com o que queria ter e humilde com o que podia dar”.
“Julgava a fidelidade da amada pela imensa capacidade de ser infiel”.
“Pensou tanto que a vida se cansou e foi embora”.
“Lastimava-se do que não tinha a ponto de não enxergar o que tinha”.
“Ela o esperava por dias, semanas... Quando ele aparecia perguntava sempre a razão dela andar tão sumida”.
“Ele queria escrever um amor de romance num livro de contabilidade”.
“Tinha uma queda especial por loucas e carentes: só assim poderia exercer seu fascínio”.
“Ele jamais se perdoou a pobreza do nascimento: assim não conseguiu usufruir nenhuma riqueza, só sabia ostentá-la”.
“Esperava dignidade do senador assim como se colocar gasolina de avião num fusca pudesse fazê-lo voar.”
“O homem violento é o mais covarde dos homens diante de qualquer força”.
Cuidado com as mulheres que se mostram frágeis... São sempre as mais fortes”.