Indireto.
Sempre busquei o que me agrada
Sonhei com tudo perfeito
Mas não tinha nada
Até que sem imaginar
O que me aguardava,
Muito mais do que eu sonhava
Melhor do que pude prever...
Algo estranho aconteceu
Não foi mágica
Nem destino
Coincidência ou acaso eu descarto
Foi tudo tão feio
Mas de repente
Inesperadamente
Tão lindo...
critiquem por favor!!!
Tormenta
O grande dia
E me preparo
Tudo em minha mente espera
Esperanças de uma vida bela
Pena ser um só
E ainda estar aqui
Longe do que acredito
Um pesar que é infinito
Trôpego ando pelas ruas
Não de bebidas ou alegrias
Mas carregando o fardo da esperança
Que não corroi e nem conforta
Chego em casa meia noite
Logo abro a geladeira
E como um pedaço de
[torta...
critiquem por favor!!!
Fantasia.
Teu rosto incandescente
Sobe pelas escadas
Um sorriso displicente
Devora-me em grandes partes
Sinto teu corpo de encontro ao meu
Já haveria ido tão alto?
Tudo já não importa
Nada mais faz sentido
Nas entrelinhas do teu olhar
Farto em beleza
Repleto de ternura
Posso sentir em meus ouvidos
E ouço gemidos, e grandes suspiros
Teu soluço quase calado
Um sussurro desajeitado
E sei que está tudo acabado.
critiquem por favor!!!
Extravasar
É o que faço escrevendo
Mostro-me por completo
É o que sinto me lendo
Escondo-me o máximo que posso
Entre versos colunais
Devolvo cada tapa recebido
Em dias tais
Que faço alguns, até, descabidos
Mas em suma , escrevo
E essa é minha liberdade
Se falar, não falo por medo
Escrever é por livre vontade
critiquem por favor!!!!!
visitem se tiverem coragem:http://vivendo-no-ostracismo.blogspot.com.br/
Sorte.
Que bela música
Eu pude ouvir em junho
No ano 2009, uma ternura mágica
O som da voz, da escrita e claro, feita em punho
Que ao mais seco excita
E traz de volta , jovem netuno
Pois nas palavras tuas, em manuscrita
Alimentaste a esperança no futuro
Que ao pobre sustenta sincero
Coisa nova e grandiosa
Trouxe à minha vida o teu elo
Uma dama portentosa
Que anseio em cobrir do mais puro amarelo
E quando sobes para me ver
Lá estou a esperar
Por mais um amanhecer
Pelo mais belo luar
Cândido, eufórico fico
Sacrilégio de desdém
Promessas e sacrifícios
Que sobrepujam o nosso amém.
Gentileza.
Um punhado de pão
Arroz ou feijão
Ajude , moça, este resignado
E pobre ancião
-“ qual trabalho me daria dar-te tal alimento
Que esqueço a humanidade e torno isso um portento
Que em dita casa adiante encontrará com facilidade
Pare , então, de me enfadar a pedir, trate de arrumar-se.”
O pobre não se forma em solidão eterna
Ele é oriundo desta comunidade, nova, antiga, fraterna
Se deseja em vão recuperar-se, do cansaço se livra esmera terra
Que ao faminto oferece sua herança, dor interna e fadiga
Da qual não pode escapar sequer a criança
Enquanto eu, a escrever estes versos sem importância
De comer e beber desfruto
De uma vida com dita paz que destrói a graça da abonança
Que desperdiçada se aproveita da pobre criança
E minhas frases se perderam há tempos
Quando ainda jovem e glorioso obtinha um a um os portentos
Esquecendo da lida tardia que estava por vir
E um sol negro resplandecendo trevas ocuparia minha mente o porvir.
Minha atitude é tão louvável quanto a dela
A moça que pensando em si dispensara o pobre velho magricela
E não vejo porque de tamanha revolta, pois fazeis isso todos os dias
Enfada a terceiros e é enfadado , esquecendo da anterior piedade
Pensando em si própria esquece de sua marginal e se torna o que chamamos
[Sociedade.
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Amostra.
O rascunho se desenvolve
Em torno de mim sem aviso
Nenhum pedido ou compaixão
Vejo um ex - paraíso morto e sem emoção
Já olhei de outros ângulos
E todos me mostram o mesmo
Vidas e sonhos perdidos
Em nome de um ideal
Não é amor nem escolha própria
É restrição de conhecimento
É redução do pensamento
Que já pronto e mastigado
Embebeda uma nação
Em cerveja e feriados
Muitos sem explicação
Alienando uns coitados
Pobres de educação
Pela nobreza, defasados
Num país que não há perdão
E todos recuperados
Vivem na imaginação...
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Receita.
Tu me envolve em abraços
Te dispõe em meus braços
E nada te posso negar
Que até meus sonhos fez mudar
A noite é fria, querida, eu sei
Mais fria ainda sem tê-la ,ainda que incompleta
Pois se agora não posso estar contigo
É a certeza que me mantém vivo
De que logo isso passará
Seremos dois em um
E quando velhinhos para trás a olhar
Riremos muito
Pois é para isso que se namora
E que se ama
Não posso viver sozinho
Sem você ao meu lado...
Pois ainda que tenha tudo
O que seria de mim sendo metade?
Por tal, que digo
Sem ti, meu abrigo,
Melhor seria não haver...
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Restante
Duas xícaras de chá
Dois pensadores
Juntos de tudo refletem
Perdidos no imortal
Não posso enxerga-los
Mas sei que lá estão
Sequer os admiro
E não posso lhes dar atenção
Saberia eu lhes tratar com respeito?
E merecem mesmo?
Mas precisam merecer?
De todos , não é um direito?
Nada disso para os dois
São invisíveis para nós
Num relance os enxergamos
Mas logo os esquecemos.
Minha Falsa Pessoa.
Não acredite em mim
Se me emburro ou entristeço
Não fique também triste assim
Abriga-me em teu leito e tudo sarará
Ah como me lembro
Do tempo que era fácil te amar
Quando todos os dias estávamos juntos
Até das brigas eventuais eu sinto falta
Mas não chores comigo
Não chores por mim
Apenas ceda-me teu abrigo
E terás meu amor sem fim...
Por favor Me critiquem !!!!!!