Morrer de amor
A inspiração cai-me aos pés
Sangra as palavras que escondo em degredo
Morro de medo.O medo de as leres e não compreenderes
O silêncio gela.Equeço-me da voz quando te vejo.
Mais um sentimento cai no chão.
Parte-se em mil fragmentos cortantes
As lágrimas viram sangue
E eu que te quero tanto,morro mais uma solidão.
Ou será que já morri ?
Cada dia que nasce espero algo
Algo espera por mim
Não sei o que me espera
Tampouco sei o que espero
Apenas sei que espero
Sei lá,talvez seja simplesmente mais um dia
Ou talvez que me esperes algures
Eu, que ainda nem te inventei
Mas,espero,espero sempre
Um dia hei-de chegar, não sei onde
Nem porquê
Espero,esperarei,a vida é uma longa espera
Não sei,não sei...
Simplesmente,viverei..?
Ou será que já morri ?
SOS ! PLÁGIO !
Fui informado que um tal Jorge Dias ganhou um concurso com um poema meu.
Morrer de amor
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=274420
Se alguém souber algo sobre este concurso ou quem é esse Jorge por favor avise-me aqui ou em privado.Agradeço.
-Fiz uma pesquisa no google agora. encontrei o tal concurso !
https://www.facebook.com/jornaldevalongo/posts/381174792061817
Opoema já foi eliminado.
O senhor Jorge Dias :
https://www.facebook.com/jorgemanuelmo ... _location=profile_browser
A maior de todas as noites
Foi em uma noite de estio que te vi pela primeira vez
Nessa noite passaram horas passaram anos
tu não chegavas.Já o tempo mirrava
Foi em uma noite de estio que apareceste tardia
Trazias um colar de lágrimas,lâmpadas no olhar
Somente meu instinto ladino soube acendê-las,brilhar
Foi essa,a maior de todas as noites
Abracei-te,amei-te. Nossos corpos arrastaram-se,
vultos inclinados para lá do umbral do tempo
Foi em uma noite de estio que te vi pela última vez
Passaram horas passaram anos
Sobras e mais sobras de sorrisos por sorrir
De lâmpadas por acender..
Já nada sente
Quero sentir mais
Muito mais
Ir para além das estrelas
Falar com a lua
Subir acima do teu beijo
Voar com o teu abraço
Enrolar-me no teu cabelo
Afogar-me no suor do teu corpo.
E no veneno dos teus lábios
Contagiar-me de frieza
Para na próxima negação
Sentir-me louco,demente
Essa sensação de quem
Já nada sente
Os Poemas Mais Fracos
Há algum tempo que observo este fato :
Os poemas mais fracos,são os mais vistos,mais comentados,mais elogiados.
Claro que há exceções.
Já vi que aqui no luso,a qualidade pouco
interessa.
Na lama do infortúnio
Tenho os pulsos acorrentados ás memórias
Dias em que as rosas floriam no teu corpo
Espinhos escondidos atrás das metáforas
Perdi-me no espaço etéreo do coração
Ignorando a vileza,a sátira eminente
Há pedaços da minha alma caídos na lama do infortúnio
Sem esperança que me alvoreça.
Voei muito para além de mim
Agora oscilo entre a traição pressentida
E o calor satânico da tua indômita pele
A voz, essa, arrasta-se pelo chão
Deixando os apelos calcinados no asfalto
Morro” mais uma solidão.
Saber Enganar
-Saber enganar-
Saber falar
O poder da palavra é imenso
Palavras bonitas
Corações de pedra
Dizem,escrevem o que não sentem
Há quem,com meia dúzia de palavras
envolva a alma de mil gentes
Tambem os há viciados na palavra
Esses são os mais venéficos
São aplaudidos em sua sumidade
Alimentam o ego
Mas há os introvertidos,pouco falam
muito pensam.Esses,são os invisíveis, muito para dar,niguém a reparar
Quando muito se fala, resta pouco espaço para o pensamento.
Mas que têm muita lábia ,lá isso têm !
Ainda Resta O Amor
Acordei em sobressalto
A luz do sol já raiava no quarto
Maldita janela, sempre aberta a persiana da vida !
Olho o teto,vejo tua imagem refletida
Tudo parece de pernas pró ar
Ponho em causa minha sanidade
olho para o lado,a garrafa vazia sorri pra mim
O copo no chão chora os detroços
A ressaca abraça-me com tanta força
que a cabeça explode em mil esquecimentos
E eu que só queria sonhar,esquecer,ou até,morrer.
Acordo-me,ainda tenho a vida que me desafia
Mas o sonho,não mais o olharei ! não quero voltar a acordar !
P'sorrir só precisa pagar meio tostão !
Procuro sorriso entre a escuridão q' a vida me impõe
O riso compra-se,em um programa de tv,na cara do palhaço ,ou em qualquer espaço.
Prefiro o riso das cócegas,involuntário,incondicional,rumino gargalhadas
até urro ao que não quero.
Na verdade,só vejo:
Assombro e desassossego,trevas e devassidão,
nem um sorriso para lembrar que lá estão.
O sorriso ainda não paga imposto, porque não sorris então ?
Mas entre sangue e devassidão ,há-de vir o imposto.Há-de vir.
P'sorriso p'coração e p'amor porque não ?
Porque os bolsos estão vazios ,ou cheios, a ganancia sempre prolifera.
Diz então:
P'sorrir só precisa pagar meio tostão !