A Era da Futilidade
...Parece que já não vivemos na Era da Prosperidade, sim a afirmação pode parecer um contra-senso, até porque o homem já chegou a lua, o mundo tornou-se uma Aldeia Global, surgiu a ONU, a mortalidade infantil diminui…. Mas será que nos importamos realmente com os outros?
…Infelizmente vivemos lado a lado com estas realidades, as pessoas acostumaram-se a não ver certas realidades por se tornarem incómodas e por pensarem que nada tem a ver com elas, olhando para a humanidade como se ela estivesse dividida em partes, e que essas partes não mais nos interessassem.... A verdade é que a humanidade é como um pássaro em que as asas representam, eu e tu...se eu não me importar com o outro (tu) a humanidade está condenada, não voa...
A ideia da divulgação destas imagens é mesmo…., o de lembrar que os outros também existem, o de fazer com que certas pessoas acordem da futilidade de vida que tem levado!
É claro que há muita gente que quer fazer alguma coisa para mudar estas imagens só que não tem como, por outro lado estão aqueles que se acomodaram a viver na Era da Futilidade!
Parece que as pessoas não percebem ou não querem ver que...
Da mesma forma que fazemos um projecto de vida, como tirar um curso superior, casar e ter um filho!
Da mesma forma que decidimos guardar dinheiro para comprar um carro, para comprar um computador...
Por que não investir no futuro dessas crianças, como se estivéssemos a investir em qualquer projecto de nossa vida? Por quê? Será que somos assim tão egoístas?
Como seres humanos vamos apadrinhar estas gerações, ou podemos condená-los ao eterno ciclo (analfabetismo - desemprego, pobreza, conflitos).
Nós estamos ajudando a nós mesmos!
Existem sítios onde se come porque se tem apetite,e existem sítios onde se come porque se tem fome!
Existem sítios onde já não se quer a qualidade de vida, mas sim paz!
E há quem diga que isto vai continuar sempre assim?!....
Não! Realidades como estas nunca foram, nem nunca serão estruturais, como partes integrantes das nossas vidas! O problema sempre foi cada um de nós mesmos…
Amanhã não nos queixemos se o Pablo na Colômbia torna-se num líder narcotráfico,
Se o Lhetinka no Uganda tornar-se num líder corrupto, se o Yhun em Camboja tornar-se num líder que nunca respeita os direitos universais do Homem, se a kathleen trabalha como escrava sexual na Tailândia... e se um menino qualquer tornou-se numa criança soldado!...
Não nos queixemos, porque eu e tu poderíamos ter feito alguma coisa, senão tudo, para mudar, para lhes dar outras perspectivas de vida!
Que cada individuo trabalhe para que aquela imagem e imagens piores que aquela desaparecem por si, que olhemos para a humanidade como se olhássemos para nós mesmos!
Outra vez contigo
Outra vez contigo!
(…)
Por pouco o silêncio da tua
Ausência, num mito se tornava!
Longa foi a tua ausência,
Saudades tive,
Do teu andar melodiosamente descompassado
Do teu olhar asfixiante
Sim… esse olhar
Que me faz acreditar
Que o tempo e espaço não existem.
Sim… esse olhar
Que antecipa minha louca felicidade.
Tantas…
Muitas foram as vezes em que o uivar
Do vento, teu nome repetiu!
Tantas…tantos
Muitas primaveras, muitos Verões passaram
Meu coração descompassadamente ainda dança por ti!
Ainda me lembro…
No inicio um vulto nos meus sonhos eras,
Realidade te tornaste,
Quando acordei,
Apaixonado já estava.
…Pois! Seria uma espécie de fogo ardendo lentamente dentro de mim!
Mas, hoje…
Neste dia em que para mim voltaste,
Os meus dedos voltaram a martelar
As teclas da minha envelhecida maquina de escrever,
Ecoando… ecoando, ecoando.
Ecoando, ecoando,…folhas marcadas a negro vão contando
Histórias do nosso amor.
E, o bravejar deste vento primaveril
Assim que vai denunciando o cheiro do teu perfume
Meus pensamentos inundados vão ficando!
De tanto desejo de te amar.
A Declaração
Já lá vão duas primaveras e meia,
Desde que vi aquele infinito de felicidade,
Desde que vi aquela inquietação, aquela perdição
Já quase perdi a conta das vezes em que,
Os meus pensamentos entraram em ebulição.
Já perdi a conta das vezes em que,
Chorei, chamei, rezei,
Pelos meus deuses, pelos meus feiticeiros, pelos meus curandeiros,
Para que me dessem o engenho de lhe dizer:
O quanto eu a admirava,
O quão ela é linda e faraónica,
O quanto ela é graciosa,
O quão eu ansiosamente desejava ouvir a sua voz....
O quanto eu...
A verdade é que ela continua a ser a inquietação mais ternurenta que já tive!
Diz-se que o ser humano é uma obra prima!
Como é que se chamará,
A coisa mais sublime que uma obra prima?
Certamente, serias tu!
Diz-se que Deus usou a matemática
Para desenhar a moldura de tudo que existe
Nos céus, no mar
Eu digo que a beleza, o encanto, a ternura, a cor
De tudo que existe foram,
Certamente, inspiradas em ti!
Já lá vão duas primaveras e meia
Em que o meu olhar ficou eternamente suspenso,
Nessa tua beleza idílica, nesse teu olhar humilde.
A tua presença ilumina o palco dos meus sonhos.
Enquanto a tua beleza faraónica e o encanto da tua alma existirem,
Eu não pararei de cantar estas humildes palavras para ti!
Simplesmente porque......já não consigo parar!
De que jardim és?
Minha Amiga, minha doce Amiga
Já lhe disseram que és o livro, enciclopédia da suprema felicidade?
E que, cada página que abrimos,
Ficamos
Desesperadamente felizes,encantados!
Sei que és aquela estrela que mais brilha, naquele imenso céu.
Mas como sabemos, as estrelas são para ser eternamente admiradas,
Sem nunca poder tocar nelas.
Aspirando estar perto delas.
Um dia alguém me disse:
Se um dia encontrares um anjo, mova montanhas, peça aos céus, fale com o mar,
Enfim, faça tudo para conseguires falar com o anjo.
Espero que esse brilho de humildade e de simplicidade que trazes contigo nunca se percam !
Acho que deve ser por isso que…..
Coincidências? Não!
Um dia o homem Neanderthal sentado debaixo da sombra de uma árvore, uma fruta lhe cai, sem questionar comeu-a.
Milhares de anos passaram. Issac Newton também sentado no mesmo “onde” mas num diferente “quando”, cai-lhe uma maçã. Ao contrário do Neanderthal, Newton conversou com a maçã usando a física.
Para a maioria das coisas nós ainda somos o Neanderthal, ainda não descobrimos a linguagem certa para explicar certos fenómenos.
Será que existem coincidências?
Não estaremos a comer a fruta sem a questionar?
Há 3 horas a trás
Acho que já eram 10 horas da manhã quando o sol beijou o meu cabelo,
A minha testa,
Depois roçou sobre os meus olhos,
Acho que foi ai que acordei!
(…)
Gostava que fosse como nos filmes…
Recuava, rebobinava as horas do meu sono
Bastavam só 3 horas para trás, acho eu
Assim podia repetir o belo sonho que inundava os meus pensamentos naquele momento!
Paixão é...
Não,
Não me perguntes…
Não me perguntes se paixão é
Quando duas almas (des) conhecidas se fundem, dimanando numa…
Numa explosão divinalmente inevitável,
Irreparável,
Inesquecível…
Por favor, não…
Não me perguntes se paixão é
Acreditar cegamente no inacreditável…
Não me perguntes se paixão é
Cair num abismo e…
E mesmo assim sermos evadidos por um sentimento de
Maravilha,
Felicidade eterna…
Se paixão é
Um dilúvio de sentidos que… (não, por favor!);
Que incansavelmente choram,
Que insaciavelmente sentem,
Que insanavelmente gritam…
Não me perguntes.
Não perguntes, senão respondo que…
Respondo que paixão é
É estarmos surrealmente desenganados pelo real.
Que Futuro (Criança Soldado)!
Um país para se desenvolver e continuar a desenvolver precisa de educar a próxima geração, suas crianças, oferecendo oportunidades de educação, condições de alimentação, especialmente respeitando os seus direitos básicos.
Que futuro se pode esperar de um país que as crianças usam no campo de batalha?
Que futuro se pode esperar de uma criança, que aos 6 anos foi obrigado a pegar numa arma e matar seu pai?
Poderia ter sido a sua própria infância!
Poderia ter sido seu próprio filho!
Já pensou que se estas crianças tivessem a oportunidade de crescer, uma delas até poderia ser o próximo Albert Einstein, poderia ser aquele que iria encontrar uma cura para a AIDS, uma vacina para a malária?
Por favor, sejamos a voz dessas almas!
Da mesma forma que fazemos um projecto de vida tirando um curso superior, casar , ter um filho!
Da mesma forma que decidimos poupar dinheiro para comprar um carro, para comprar um computador ...
Por que não investir no futuro destas crianças, como se estivéssemos a investir num qualquer projecto de nossa vida? Por quê? Será que somos assim tão egoístas?
Como seres humanos vamos apadrinhar estas gerações, ou podemos condená-los ao eterno ciclo (analfabetismo – desemprego- pobreza- conflitos).
Nós estamos ajudando a nós mesmos!
Era uma vez, uma história veridica
Enquanto bilhões são apanhados na emoção do Euro 2016, cerca de 168 milhões de crianças estão a trabalhar para a sobrevivência. A educação e as brincadeiras são luxos para eles.
Bom, antigamente admitia-se que quando um mundo produzia pobreza, era um mundo injusto. Ou seja, que a pobreza é filha da injustiça. Hoje em dia a pobreza é um justo castigo que a ineficência merece.
A ordem do planeta é mortifera e absurda; há que mudar essa ordem criminosa do mundo. O humanismo ou qualquer escrúpulo moral, simplesmente não são possíveis num mundo onde reina necessariamente, estruturalmente, a avidez, o desejo do poder e o cinismo mais violento.
Os “donos disto tudo”, do grande capital, que derigem o mecanismo da Globalização dizem: "Vamos criar uma economia unificada pelo mundo inteiro e assim todos poderão disfrutar da riqueza, do progresso científico, do progresso comercial, dos progressos da liberdade"
Mas o que se passa é que se criou uma ecomonia de arquipelagos, uns extremante ricos, extremanante poderosos e continentes inteiros que desaparecem nesta obscuridade, nesta obscuridade de ”salve-se quem puder, mas o 1º sou eu”
Bom, no destino do mundo; vivemos dentro de uma vila global e, portanto, não se pode salvar uma minoria da humanidade, baseada na condenação à morte da grande maioria da humanidade. Segundo a ONG Oxfam, os 62 bilionários mais ricos possuem tanta riqueza quanto a metade mais pobre da população do mundo.
Sim, há seres humanos que tem “direito” a direitos e há aqueles que se encontram do lado de fora do sistema. Se por exemplo uma criança em Paris fosse entrada desnutrida na rua, seria uma revolução; mas quando acontece na india ou no Nepal os nossos “jornais de bimbo” ajudam-nos a normalizar: “E normal ser assim porque são pobres, porque trabalham pouco e não sabem trabalhar.”
Portanto, ok...hoje vamos falar da Prhiya, que personifica todas as outras Prhiyas pelo mundo fora!
«Venho de Rajasthan, India; tenho 12 anos; desde os sete que fui obrigada a trabalhar diariamente na lixeira, em busca de refugo que pudesse ser vendido para ganhar uns tostões e poder comer.”
E a história torna-se mais irónica e injusta se disser que devido a seca na região, a familia enfrentava uma crise da falta de água e foram obrigados a emigrar e, os irmãos de 12 e 15 anos foram trabalhar na construção de edifícios que tinham que ter piscinas. Ou seja, estes trabalhadores, todos eles sem abrigo, marginalizados e a maioria deles crianças; foram obrigados a fugir das suas vilas por uma crise de falta de água e estão na cidade a construir piscinas para os mesmos banqueiros que enriquecem a custa desta miséria!
São visões obscenas e repetidas num mundo que nos últimos anos tem mudado de forma vertiginosa em tecnologias de ponta mas não em termos de humanidade, tem muito que se diga!
Amo amar
Amarra-me
Com os teus braços
Sufoca-me
Com o teu beijo
Talvez…
Desfaleça de tanto desejo