Um homem, que meus sentires domem. Um menino, lindo destino. Tomou conta do meu coração, sem nenhuma explicação. Me cativou, seu desejo em mim eternizou. E hoje não me sinto sozinha, tenho alguém que meus pensamentos adivinha. Conhece minhas vontades, floreia minhas vaidades. Sinto-me sua princesa, com toda sua beleza. Carrega meu corpo de inspiração, frutifica minha imaginação. Venha me domar, a fera que dentro de mim está a te esperar. Serei eternamente grata, de tuas aspirações cordata. Não haverá limite de duração, será uma eterna paixão. Alimentada com seu sorriso, que me tomou completamente o juízo. E assim me submeterei, ao amor que aqui, por ti clamei...
Um dia foste paixão do passado Deixavas sempre meu coração descompassado Ao ver-te a postos, meus sentimentos ferviam Meus poros seguravam Gotas de emoção Tão forte era tua sedução Minha voz sumia da garganta Pela ansiedade que era tanta Ouvir-te chamando Era meu sublime encanto Tocavas tudo em mim Desde o principio ao fim E foste embora como se nada houvesse Mas antes que regressasse Dei-me conta Como havia sido uma tonta Amores vêm e vão Nunca do mesmo jeito são Transformam-se em ternura Uma grande candura E uma deliciosa brandura Que jamais findarão...
Em tuas mãos me entrego Como sinal de meu apego Revelo-te meu anseio Por teu corpo passeio Revelo o teu mistério Que sempre me tira do sério Perco-me nos detalhes Qual escultura em entalhes É pura perfeição A aumentar-me a paixão Você me alucina Quando me chama de menina Possui-me com fervor Mostra meu valor Sinto-me tão completa Nessa guerrilha indiscreta Onde não há vencido nem vencedor Só a luta pelo louvor De pura paixão... de puro amor...
Minha alma se cansou de sofrer Pede ao mundo uma chance de viver Sou doutrinadora de sentimentos Em afetuosos movimentos Procuro dar asas à imaginação Com minha total atenção Pois é por mim responsável Torna tudo mais afável Sou a rainha de meus pensamentos E os conjugo em mandamentos Nada pode me atingir Nessa minha maneira de agir Das profundezas de meu mundo Minhas palavras fecundo São meus regalos na vida Cicatriz de alguma ferida Que cauterizo com uma sentença Revelando toda a minha crença Agradem ou não Jamais me será uma insolúvel questão
Quero ser teu sonho mais lindo E aos poucos para ti meu coração ir abrindo Encantar-te com meus pensamentos Com você viver grandes momentos Viver grande ternura A suave estação da candura Nossos corpos como santuários Das paixões os cenários A embriagar os sentidos Tão deliciosamente despidos Uma relação em furor Abrasivo calor Que seja de emoção Essa nobre sensação E assim comemorar Esse imensurável brindar...
E nossa conturbada relação Entrou em um pico de emoção Seu corpo ao meu comandar No leito em nosso amar Você dirigindo seu tato Em homeopático contato Crescendo nossa encenação Na cama, o palco da afeição Meu corpo a corresponder Sua ambição em me obter Uma dança de destreza Nos rostos a certeza Você o meu sultão A possuir-me com ambição Eu sua odalisca Sedutora e arisca Um mundo de fantasia Que sempre os absorvia A cama nosso dossel Rodando como carrossel Um imenso furacão Da peleja e da fascinação...
Tuas palavras me acalmam Contigo meus temores dissipam Outrora em dúvidas De loucuras invadidas Sinto-me amada Espero-te calada Nosso tempo existe E para sempre persiste E nessa aventurosa espera Por mais longa a demora Seguirei meu caminho Vestida do mais puro arminho Enfeitando-me de tua Despindo-me para ti sob a lua Para que me admires Com todos os meus nuances Sinta o brilho que emano Sem nenhum desengano E se um dia ainda puder sonhar Em continuar a te amar Pudesse eu te beijar Sem dessa fantasia acordar...
Mergulho em teu corpo como uma afogada Bebo dele desesperada Cada gole seu me fascina Tudo que há em ti me ensina A arte do bem querer Do indiscriminado prazer A arte de te seduzir E tudo que estiver por vir A arte de ser seduzida Sem pudor e destemida Acendo tua pira enlouquecida Com uma sede desmedida Na vertente dos desejos Na fonte dos teus beijos Onde quero me saciar E quando você se fartar Em meus abraços irá descansar Para logo recomeçar Sem hora para acabar...
Asas para os sonhos Carregadas de carinhos Asas para a emoção Que fujam da ilusão Asas para a esperança Carregada por uma doce lembrança Asas de calor Para emanar o amor Asas da imaginação Por uma simples sedução Asas aparentes Das criaturas viventes Asas simples asas Que ardam como brasas Que tragam vida por onde passarem E a todos com suas energias brindarem...
Provoque-me Evoque-me Com teu olhar de cobiça Venha e me atiça Sem cautelas Sem reservas É forte esse teu olhar Que se põe a me desnudar Percorra todos meus encantos Sem mágoas, sem prantos Só você sabe encantar E com quentes lábios me beijar Percorra minha pele suavemente Sempre tão exigente Conquiste o que já é teu Retribuo com o que é meu Teu corpo minha ousadia Seu sexo minha orgia Floreie meus anseios Aninhe-se em meus seios Desabroche minha flor Inale meu odor Abuse de nossos sentidos Por tanto tempo reprimidos E assim te revelarei Tudo que contigo sempre ansiei Construamos nossos elos De sentimentos tão belos Um mundo particular Que sempre estaremos a cultivar
Aprendi que meu corpo é composto de rimas De sensações submersas Palavras indescritíveis Emoções factíveis Sem viver a virtude moral Uma anatomia real De beijos quentes Corpos como serpentes Enlaçados sutilmente Em um vai e vem ardente São mãos em maratona Que a pele fricciona Uma esfuziante mobilidade Que a cama invade Não há hora para se instaurar Muito menos se arrematar Nos basta o perceber Como o queremos viver...
Hoje quero viajar ao infinito Em teu abraço mais bonito Quero teu corpo sobre o meu Desde que ele me corrompeu Iluminou-me a essência Sem palavras a minha consciência Indicou-me o caminho Dos corpos em desalinho Frutificou o meu ser Com teu jeito de viver Fez de mim tua poesia Onde sua rima fluía Versos traçados com esmero Instituem nosso tempero Onde buscamos o prazer Da pele que te quer beber Cada afago Um inigualável trago Cada jogo de sedução A busca pela inovação Um novo mundo a trilhar Um exercício a praticar Uma grande superação De nosso universo em conspiração Onde meu maior troféu Será te levar sempre ao céu...
Ser universal Amor carnal Desmandos de paixões Sofredora de ilusões Mulher é raça Mulher se engraça Libera a fêmea À sua alma gêmea Doa-se por inteiro Ao amado parceiro Algumas vezes menina Sobremaneira divina Em outras amante Com seu corpo flamejante Mulher leoa Seu grito ecoa Ama e protege Seus resguardos elege Mulher é vida Isso ninguém duvida Mulher vai fundo Encanta o mundo Mulher... Teu nome é BEM ME QUER...
Recordo teu sorriso a me ver Enrubesce-me e vem me aquecer Recordo teus lábios a murmurar Como sou louco para te amar Recordo teus olhos brilhando E as emoções vão me conquistando Recordo tuas mãos a me envolver Como se tivessem algo a me dizer Recordo seu corpo manifestando Como ali estivesse algo cobrando Recordo seu sexo a pulsar Louco para com o meu bailar Recordo o ato exasperado Mil vezes arrebatado Recordo o nosso abraço Nosso saboroso balanço Tudo é uma linda recordação Dessa sublime vida em paixão Mas jamais recordarei uma separação Pois sem você em minha vida nada mais terá razão...
Submissão Ao senhor não sei dizer não Anseio por teu domínio Faz parte do teu fascínio Ajoelho-me a teu pedestal Meu avassalador cabal É nobre o teu sentimento Dele vivo com teu consentimento Não procuro a liberdade Pois é essa minha verdade Diga-me o que fazer Para contigo sempre viver Custe-me o que custar Pois é assim que aprendi a te venerar...
Eram amantes, de corpos vibrantes. De corpos sempre distantes. Peitos arfantes, corações pulsantes, sexos pungentes. Viviam apenas instantes, momentos flagrantes. Amores galantes, seres errantes, Homem e mulher cativantes. Um não sei que de delirantes. Situações excitantes, atitudes empolgantes, imposições dominantes, simplesmente fascinantes. Orgasmos delirantes, os tomavam fatigantes, os errantes, se consumiam de maneiras causticantes. Mas eram amantes distantes, de camas destoantes, que os tornavam incompletos e frustrantes... Tristes amantes, provocantes, inconstantes, oscilantes, redundantes...
