Poemas, frases e mensagens de Marelisa

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Marelisa

Sou Tua

 
Sou Tua
 
Sou tua...
Sou tua e demais ninguém...
Já tens o meu corpo
Leva agora a minha alma
O meu coração...

Desde que te conheci
Algo mudaste em mim.
Até hoje ainda não percebi
Porque me sinto assim...

Ocupaste o meu pensamento
Sem pedires permissão
A minha vida ganhou alento
Sem medo de cair na ilusão...
Apenas te posso dizer:
Sou tua...
Sou tua e demais ninguém...

Sou tua...
Como a noite é para a lua,
Como o dia é para o sol...

Sou tua...
A ti me entrego.
De alma e coração,
Pois o meu corpo tu já o tens...
 
Sou Tua

Saudade

 
Saudade
 
Na longa busca pelo desconhecido;
Na eterna procura da verdade;
Eis que desponta o sonho perdido,
Na alma, como a lança da realidade.

Se julgava triste a minha sina,
Eis que surge o inesperado:
E na bruma da noite escura,
Onde o silêncio prevalece,
Há um olhar de candura
No medo que esmorece…

E se a saudade desponta
Sobe a chuva que suave cai
Por entre as pétalas da rosa
Caiadas pela bondade,
Da dádiva recebida
Da eterna felicidade…
Quem serei eu, simples mortal,
Para falar da saudade
Como um ser igual?

Mas a verdade é pura
Que nem o tempo cura.
E eu sinto a saudade,
No silêncio do meu ser,
Das tardes de conversa
Que me encheram de felicidade…

Sinto o paraíso
Quando estou a teu lado.
Saudade do teu sorriso,
Do teu olhar singelo…

Mas as nuvens percorrem o céu
Como fantasmas, grandes e negras …
Trazem consigo a escuridão,
Que me arrasta para a solidão
De uma saudade sem regras…
 
Saudade

Inferno da Loucura

 
Inferno da Loucura
 
A multidão brada…
Pula… Dança…
Na liberdade da noite escura
Procurando atingir
O êxtase da esperança
No inferno da loucura…

Como a força de uma batida
Sentida no interior,
Bem no fundo do coração,
De um ser inferior
Que procura ter vida,
Mas caminha errante
Sem sentido… sem direcção…

E neste Outono perdido,
Frio e desolante…
Perdido se encontra o caminhante
Na boca do lobo esquecido,
Querendo fugir deste inferno,
Ao encontro da bela melodia
Que pretende esbater o Inverno
Trazendo à noite escura alegria…

A música, suave melodia,
Que com a sua batida
Desvanece a escuridão,
Torna a vida colorida
Dá esperança ao coração…
 
Inferno da Loucura

Jeito de Encantar

 
Jeito de Encantar
 
A beleza e o som da natureza
Desperta o que melhor há em mim:
A alegria de viver e ter a certeza
Que não hei-de mudar.
Serei sempre assim...

E a quem não gostar,
Não terei certamente de agradar.
Pois serei eternamente feliz
No meu jeito de encantar...
 
Jeito de Encantar

Mãe (Homenagem)

 
Mãe (Homenagem)
 
Muitas vezes sentimos a necessidade
De oferecer uma oração um louvor
A todas as mães que ofereceram o seu amor,
Mas faltam as palavras certas para o dizer
E muitas vezes para o descrever.

Por isso:
A todas as mães que partiram deste mundo
Mas continuam presentes no nosso coração;

Às mães que perderam os seus filhos
Mas cuidam dos restantes com dedicação;

Às mães que, por necessidade,
Tiveram de abandonar os seus filhos, com emoção;

Às mães que, por causa do seu trabalho,
Estão com os seus filhos pouco tempo.
Mas mesmo essas mães dão todo o seu amor,
Dão todo o afecto e carinho…

Às mães que sofrem em silêncio,
Mas que não são capazes de abandonar um filho;

Às mães que sofrem com amor
Quando um filho cai em desgraça;

Às mães que abraçam a vida de um novo ser.
E ao aborto tiveram a coragem de dizer não;

Às mães sozinhas, abandonadas pelos parceiros,
Que continuam em frente, mesmo com pouco dinheiro;

Às mães que riem, que choram, que brincam…
Que dão a vida pelos seus filhos.
Que continuam em frente, num longo caminho,
Na esperança de um mundo melhor.

A todas essas mães queremos homenagear.
Queremos agradecer tudo de bom
Que por nós têm feito.
Toda a dedicação, todo o afecto,
Toda a amizade e carinho…

Obrigado por nos guiarem no bom caminho.
Feliz Dia da Mãe!
 
Mãe (Homenagem)

Sou mulher… Sou rebelde…

 
Sou mulher… Sou rebelde…
 
Auto estima no auge…
Sinto-me bem… sinto-me mulher…
Mais feminina, até posso dizer sensual…
Cheia de audácia. Aventureira…
Que se descobriu,
Que desabrochou…
Toda a sensualidade na flor da pele…
Sou, e aceito-me como sou.
Sou a evolução…
Renascida das cinzas…
O que perdi, a vida esquecida,
Na adolescência,
Na juventude,
No início da idade adulta…
Quero recuperar,
Sentir,
Explorar,
Vivenciar
Tudo o que me fui privado
Sou a luta constante
Do bem-estar comigo mesma…
Sou sexy…
Sou mulher… Sou rebelde…
 
Sou mulher… Sou rebelde…

Dorme, meu amado...

 
Dorme, meu amado...
 
Dorme o sono merecido
De uma vida atribulada.
Dá descanso ao corpo,
À mente e à alma…
Dorme…
Nessa paz que acalma.

Dorme…
Fica descansado,
Que o teu sono será velado.
Dorme…
Deixa fugir as tribulações
E entrega-te só às emoções.

Dorme…
Meu doce amado…
Viaja pelo mundo de Morfeu.
Relaxa o teu corpo
Bem junto do meu…

Dorme…
Descansa sobre o meu peito
E escuta…
O seu bater ritmado,
O seu som apaixonado…
Que a seu jeito
Diz que te quer amar…
Por isso, te peço:
Deixa-te embalar…
Entrega-te sem luta
E dorme…
Um sono de encantar…
Pois, ao teu lado
Está quem te quer amar…
 
Dorme, meu amado...

Sussurro

 
Sussurro
 
Sozinha, deitada na cama,
Anseio pela tua voz,
Pelo teu toque…
A intimidade
De quando estamos sós.
Quero aquele sussurro,
Por vezes discreto,
Por vezes tímido,
Mas sempre certo.
Quero sentir,
Quero acalentar,
O sentido que dás
À felicidade
De apenas te escutar…

E, quando chegas de mansinho
Como quem não quer nada,
Abraças-me com carinho
Em plena madrugada.
E se me assalta o medo,
O infame desespero,
Basta um sussurro quente
Que até a alma derrete…
Faz-me sentir o teu desejo.
Faz-me tua
Sempre que te vejo.

Num sussurro rebelde
Faz-me sentir o calor
Da paixão, da loucura…
Da entrega absoluta.
Da entrega sentida.
Da vontade oferecida…
 
Sussurro

Submissa

 
Submissa
 
Na penumbra da luz ofusca
Do pequeno candeeiro,
De olhos fechados e à escuta
Do som firme e nada ligeiro.
De uma voz sussurrante,
Em nada hesitante,
Que ordena,
Ensina,
Incentiva…
A ser mais e melhor.
Mas jamais perfeita…

A voz que desperta
Os sentidos…
A vontade
De uma entrega certa
Sem o controlo da realidade...

A voz que desperta
O que estava adormecido
O sussurro que põe em alerta
Um corpo entorpecido...
Um corpo desconhecido…

Um corpo que lhe pertence...
É dele.
Para seu deleite e prazer…
Ali.
Ao seu dispor.
Quieto.
Sem se mexer.
Expectante...
À espera…
Sem saber
O que virá das mãos mestras
De quem sabe,
De quem ensina,
De quem comanda…

Ao seu mestre
Se entrega a submissa…
 
Submissa

Let's dance...

 
Let's dance...
 
Let's dance...
Vamos sentir a música.
A sensualidade
De corpos escaldantes...
Colados, suados,
Inebriantes
No êxtase da loucura...

Let's dance together...
Tu e eu, num desliza
De ternura, de luxúria
Num ritmo frenético
Na procura do prazer...

Let's dance tonigth
Os dois bem colados
Numa dança erótica.
Num única sintonia
De corpos entrelaçados…
 
Let's dance...

Sim, sou mulher...

 
Sim, sou mulher...
 
Sim, sou mulher.
E depois?
Será um estigma
Num mundo a dois?

Sim, sou mulher
Forte e indefesa.
Mas, que tem a certeza
Daquilo que quer...

Sim, sou mulher
Tímida e delicada.
Mas, também apaixonada
Pelo gosto de viver...

Sim, sou mulher
Com um grande coração.
E que o entrega com emoção
A quem o deseja receber...

Sou mulher que chora;
Sou mulher que adora;
Que deixa o riso fluir
E que sabe ouvir...

Mas sou também
Uma mulher com medo...
Que esconde o segredo
De se sentir aquém...

Sou uma mulher
Que já amou e sofreu...
A quem a chama já esmoreceu
E ansiou por quem a fosse aquecer...

Sou mulher,
Como outra qualquer...
Mas, eu sou assim...
Uma flor, entre muitas perdida,
Mas jamais esquecida,
Neste imenso jardim...

Não sou um saco de pancada…
Não sou a eterna ameaça…
Sou um ser, que quer ser amada,
Protegida…
E sentir a esperança
Que tudo é belo...
E quanto ao resto?
Não passará de um pesadelo…
 
Sim, sou mulher...

Saudades de Ti

 
Saudades de Ti
 
É tanta a saudade
Que a distância tenta sufocar.
Mas nesta triste realidade
A ti queria olhar
E ver-me nos teus olhos...
Sentir no teu corpo ardente,
O desejo a nascer.
Os meus lábios sedentos estão
Dos teus beijos desejosos
Cheios de ardor e de paixão
No encontros de dois corpos sedosos
Deixando-se levar pela loucura do ardor,
Pelo fogo e pelo calor,
Do momento...
Na entrega um ao outro...
 
Saudades de Ti

Deixa-me ser...

 
Deixa-me ser...
 
Deixa-me ser a flor do teu jardim,
A musa dos teus versos,
A água do teu oceano,
Do teu dia o sol,
Da tua noite a lua...
Dos teus sonhos o encanto e a loucura...

Deixa-me ser a mulher que anseias,
A amante que desejas...
Deixa-me ser tua, na noite escura
Desnudada e inquieta
Mas desejosa na certa.

Quero ser tua
Abraçar-te com ternura...
Sentir o teu corpo ao meu colado.
E juntos alcançar o céu
No êxtase do prazer alcançado...
 
Deixa-me ser...

Minhas Mãos...

 
Minhas Mãos...
 
Minhas mãos estão doridas
De tanto labutar…
Meus olhos secos
De tanto chorar…
Meus lábios silenciados
Por sempre se calar…
Meus sentimentos perdidos,
Sem vontade de os procurar…
Meu corpo entorpecido
Que só deseja amar…

Mas sinto a vontade
De sempre lutar
Por tudo que o coração quer,
Deseja…
E está disposto a esperar.
Até pode demorar,
Mas no fim, irei vencer,
Sozinha
Não hei-de ficar…
 
Minhas Mãos...

Sentir

 
Sentir
 
Quero sentir o teu abraço apertado.
Quero sentir o teu toque desejado.
Quero o teu beijo molhado
No meu pescoço esticado...
Quero sentir o teu cheiro almiscarado
Na minha pele, por todo o lado.
Em teus braços quero relaxar
No nosso desejo deixar levar...
 
Sentir

Tempo...

 
Tempo...
 
O tempo é lento para os que esperam,
Muito rápido para os que têm medo,
Muito longo para os que lamentam,
Muito curto para os que festejam.
Mas para os que sentem amor...
O tempo é eterno...
 
Tempo...

Poesia é:

 
Poesia é:
 
O que eu quero que seja.
Liberdade de escrita e não inveja.
O que sentimos no íntimo ser.
A linguagem de dois corpos
No sentido de viver
Uma paixão calorosa,
Uma loucura amorosa...

É não temer dizer
O que o sente.
É sonhar acordada
E despertar de repente,
Com desejo,
O corpo quente,
Na ânsia
De uma paixão ardente...

É viver a música sussurrada
Em palavras declamadas...
Olhares que se cruzam
Em abraços loucos
E bocas ávidas...

Uma vastidão
De sentimentos dispersos.
De uma melodia tocada
Em suspiros intercalados
De gemidos libertados
Pelo toque sentidos...

É ver em ti
O espelho de mim...
No azul profundo do teu olhar...
 
Poesia é:

Imagino-me contigo

 
Imagino-me contigo
 
Imagino-me contigo...
No silêncio da noite.
Dois corpos entrelaçados,
Na névoa de desejos suados,
Entregues à boa sorte.

Imagino-me contigo...
Num banho refrescante.
De mãos saciantes,
Entre beijos provocantes,
Onde serei a tua amante.

Imagino-me contigo...
Entre palavras sussurradas.
De olhos vendados,
De mãos dadas,
No desejo de prazeres roubados...

Imagino-me contigo...
 
Imagino-me contigo

De olhos fechados

 
De olhos fechados
 
Do tempo sou prisioneira.
E, contra a vasta ansiedade,
Luto como guerreira
Para combater esta realidade:
De te querer
E não poder;
De te tocar
E perto não estar;
De te olhar,
De te sentir…
E a tua voz escutar…

De olhos fechados
De sentidos apurados
As imagens vão surgindo…
E, então, fico perdida
Nesse azul profundo,
Qual oceano tempestuoso,
De um olhar sinuoso…

De olhos fechados
Consigo sentir
Os teus cabelos
Rebeldes e crespos
A deslizar
Por entre os dedos…

E de olhos fechados
Consigo visualizar…
Sentir e deslizar,
As minhas mãos,
Dedos inquietos,
Pelo teu corpo adorado.
Sedentos
De te sentir…
Do teu calor, saudosos…

Tudo em mim
Guardado,
Decorado…
Meu saudoso, mestre,
Adorado…
 
De olhos fechados